Capítulo 5 - Infância Corrompida

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  No breu da Corporação, de punhos serrados estava Sarah, atrás de Victor e Léo, estava morrendo de medo mas continuou ali, ajudando os irmãos desconhecidos a derrotarem uma criatura pequena e terrivel, até em um passado, onde o monstro teria sido humano, alguém teria chamado de demônio... ou de criança.

  Sem terem visão de nada, os três andaram para frente, passos longos e os mais silenciosos possíveis, quando em um piscar de olhos ou mais rápido que isso, Víctor foi derrubado a metros atrás, Léo sem pensar atirou na direção que seu irmão caiu, Sarah correu para levantar o amigo e foi derrubada também, um humanoide, parecido com um feto, mas esticado, sorria inocentemente em cima de Lincon, o bicho abriu a boca e ela pode ver presas enormes, talvez tivesse algum sangue, estava escuro demais para saber. Em um movimento desesperado, a garota tentou socar o monstro, que mordeu a mão esquerda dela, abrindo um buraco cruzado, parecendo um encaixe para chave de fenda, sangue escorreu pelo braço, a criatura ameaçou uma segunda mordida quando, um som alto e agudo tomou os ouvidos da garota.

Um tiro após o outro e após o outro, sem parar, Léo não estava com a aura de imponência que Sarah havia visto a minutos atrás, mas um ar de morte e era o que ele levaria a criatura depois de descarregar o pente.
 
  No seu ultimo suspiro o feto monstruoso tentou se levantar, porém, os buracos em seu corpo não deixavam nem mover o menor músculo, veneno fluía entre suas veias, então, a criatura deitou a cabeça no chão molhado em sangue e permitiu que a vida fosse embora.
Victor atordoado, ajudou a garota que gemendo de dor, se forçava a não derramar lágrimas, levou ela a enfermaria, onde a mão fora enfaixada, teve o sangramento estancado mas teria uma cicatriz que levaria até depois da morte, significava muito naquele momento, força para continuar...

e uma falsa esperança que tudo daria certo

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