Amor e piedade

Assim como no céu, eis a terra

Abro lentamente meus olhos, e percebo que que aínda estou envolto pelo LCL, e que Dra. Stella (se este realmente for o seu nome) ainda não havia regressado para retirar-me dali. Mas, logo após, vejo alguém entrar pela porta branca do laboratório.

— Olá Tabris. — Dizia a loira ao acender a luz, e adentrar por completo à sala. — Não se preocupe, vou retira-lo daí.

Ela assim o fez, aproximando-se do tanque e abriulndo a escotilha, logo retirando-me daquela prisão. Pegou-me nos braços e levoeu meu pequeno corpo até uma ampla mesa de metal ao centro da sala. Pegou alguns equipamentos médicos no pequeno criado ao lado e começou a me esaminar.

— Farei uma checagem médica a cada dia, daí faremos diferentes testes para que possa analisa-lo por completo. — Disse ela, olhando-me a procura de uma resposta.

— Certo, farei tudo o que desejar. Porém, tenho apenas uma condição. — Ela focou o olhar em mim, e sorriu de uma forma irônica.

— Acha que está em condições de exigir algo de mim? — Vi brotar uma pequena risada de canto de boca.

— Sei que não estou... Mas, o que eu vou pedir a você é algo exatamente importante para mim. — A encarei dando um pequeno sorriso. — Quero saber mais sobre a cultura de vocês lilins.

Seu semblante mudou bruscamente, ela parecia um tanto surpresa, e até envergonhada com a condição que impus.

— E-eu... S-se você quiser tanto assim... Posso enssina-lo até onde é do meu conhecimento... — Disse a cientista, desviando o olhar, com um pouco de rubor estampado nas bochechas.

— Excelente! Ficaria muito honrado por ser seu aprendiz. — Eu disse, com uma imensurável alegria. — E com toda a certeza eu ficaria deverás lisonjeado se pudesse disser-me o seu nome.

— É Stellanie... Stellanie von Curtter Mannerheim. — Ofereceu-me a moça um sorriso com deverás ternura.

— Então pode chamar-me por Kaworu! Kaworu Nagisa! — Vi um grande brilho em seus olhos, como se eu tivesse dado um brinquedo novo a uma criança. — É o nome de quem me forneceu este corpo, não é?

— S-sim! Claro! —;Disse ela, com tal alegria que jamais pensava ver em seu rosto naturalmente estático.

E neste ciclo é que passaram-se os últimos 14 anos de minha vida como um lilin.