A médica e o Arcanjo

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Já fazem quatro anos que Dra. Stellanie se mudou para outra base da SEELE. Durante este período estive aos cuidados do Dr. Marcel. Que ao oposto que Stellanie, não me enxergava como um lilin, porém, que ainda sim aceitou continuar com as aulas de cultura humana. E por isso, fiquei estonteado de saber que ela regressaria a Alemanha.

Então, como era de costume, fui até a sala de música, onde estava meu querido e belo piano de cauda. Sentei-me em frente a ele e pus-me a tocar uma bela melodia que a muito já havia aprendido. Está era a nona sinfonia de Bethoven.

Ao terminar, afastei-me um pouco do piano, e ao virar-me para trás...

Clap clap clap! — Vejo então a Dra. Stellanie aplaudir-me com terna alegria. — Eu não sabia que tinha tamanho dom para a música.

— Dra. Stellanie! — levantei-me, e rapidamente fui ao seu encontro. — Não sabe o quanto me alegra tê-la aqui! — Disse-lhe dando um forte abraço.

— E-espere! — Disse ela, afastando-se um pouco de mim. — Uf uf! Você se esqueceu de que já não tem mais dez anos de idade? Quase me falta o ar!

— D-desculpe! Não foi a intenção! — Digo sentido-me um pouco culpado.

— Não se preocupe, afinal, acho que depois de tanto tempo fora eu merecia uma coisa assim. — Ela brincou, analisando-me por inteiro. — Você cresceu bastante, não? Que belo rapaz se tornou.

Ela não havia mudado em nada dês de que a vi pela última vez. Continuava com seus enormes cabelos loiros que sempre colocava para trás da lente do óculos, para não atrapalharam a visão, e seu típico jaleco plano e branco.

— Bem, é muito agradável finalmente encontrar-te, mas a verdadeira razão de eu vir até a Alemanha novamente é de que você será transferido para a sede da NERV no Japão. E para isso tenho cerca de um ano para fabricar a documentação e adaptar-lhe ao meio ambiente. — Quando a ouvi dizer estas palavras meu coração deslumbrou-se de alegria. Eu finalmente poderia encontrar à Shinji!

— E como está pensando em me introduzir a este meio de uma forma a soar natural e verdadeira? — Stellanie olhou para mim como quem diria "Não hei de subestimar-me!".

Um pianista! — Ao dizer isso, sacou o celular de um dos bolsos do jaleco, e mostrou um anúncio de concurso de piano. — É perfeito não acha? O concurso funciona a partir de uma tabela de ranking, que vai de pequenas cidades até o rumo internacional! Se você conseguir o mínimo de destaque que seja, poderemos dizer que foi aprofundar suas técnicas de piano no Japão!

— Isto é simplesmente GENIAL! — Além de ser uma boa introdução para mim como um imigrante, a SEELE no futuro também terá mais impecilios caso desejassem tentar matar-me, já que serei uma figura de renome.

E foi este, o início de minha introdução ao mundo como sou conhecido atualmente, a jovem promessa, kaworu Nagisa.

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