Capítulo Doze

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"Da vida não quero muito

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"Da vida não quero muito. Quero apenas saber que tentei tudo o que quis, tive tudo o que pude, amei tudo o que valia e perdi apenas o que, no fundo, nunca foi meu. "(Autor desconhecido)

— Pronto, está tudo no seu devido lugar. — Falo meio impaciente.

Mas quando ela vira a cabeça e vejo o seu sorriso, eu me acalmo. O sorriso dela tinha o poder de trazer um alento para o meu coração. E a droga disso tudo, é que eu sabia ser o motivo dele. Nunca quis ser o responsável pela felicidade de alguém, mas no caso da Vivian, eu almejei isso e agora sinto que estou cavando um buraco na profundidade que não conseguirei sair sozinho.

Sinto que o coração dela está pertencendo a mim, e o meu coração está falhando por ela também.

— O que foi? — Ela pergunta enquanto seca a mão e guarda o pano de prato estirado na bancada da pia.

— Nada. — Falo virando o rosto para o outro lado.

— Você ficou sério, Adrian.

Viro para olha-la quando ela insiste nessa conversa.

— Não fiquei. — Falei com calma vendo apreensão em seus olhos.

— Tudo bem. — Diz baixando as vistas.

Cedo ao seu apelo silencioso por uma explicação.

— Só estava te admirando, já disse o quanto o seu sorriso me transmite paz? Eu gosto muito de te ver sorrindo, Vivian. — Falo transmitindo a maior sinceridade possível nas minhas palavras. E na verdade eu estava sendo sincero. O sorriso dela trazia a paz que perdi há muito tempo.

— É só um sorriso. — Fala se encostando ao balcão da pia.

Chego perto dela e coloco seu cabelo atrás da orelha, deixando sua face livre.

— Não, é o seu sorriso. O sorriso que quero ver todas as manhãs de hoje em diante.

Aproximo os lábios no seu rosto e começo a deixar rastro de beijos por ele. Com uma mão no seu pescoço e a outra na cintura, eu a puxo para mim. Vivian fecha os olhos e é a visão mais linda que vi em muito tempo. Seus lábios abertos como se esperasse por minha boca.

Resolvi brincar um pouco com ela, passando o lábio próximo ao seu e indo devagar para o seu pescoço. Estava tão próximo dela que sentia sua respiração acelerar, sentia o arfar do seu peito subir e descer.

— É o cheiro que quero sentir daqui pra frente...

— Adrian.

Quando meu nome saiu dos seus lábios. Eu cedi. Cedi ao desejo incontrolável que sentia por ela. Afastei algumas coisas da bancada, peguei a Vivian pela cintura e a coloquei sentada em cima do mármore da pia, deixando o seu vestido erguer revelando sua coxa bem torneada, eu fiquei entre suas pernas abertas e me esfreguei nela, sentindo ficar duro a cada toque que eu dava em seu corpo.

Vingança Nada SaborosaOnde histórias criam vida. Descubra agora