Capitulo Treze

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"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe." (Oscar wilde)


Foco meu olhar para fora do vidro fumê, vendo os movimentos dos carros, mas sem realmente ver nada a minha frente

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Foco meu olhar para fora do vidro fumê, vendo os movimentos dos carros, mas sem realmente ver nada a minha frente. Minha cabeça estava entorpecida por todos os acontecimentos em que estava vivendo. Eu vi minha vida dar um giro de trezentos e sessenta graus em pouco tempo.

Vi-me diante de uma doença que me assustava pra caramba, e agora eu estava diante de uma possível cura, pelo menos para a minha alma. Olho para ele que lança um olhar de relance para mim. Eu posso dizer com convicção, que meu coração nesse momento batia em sincronia pelo homem ao meu lado.

— Está tudo bem? — Pergunta me analisando, e ao mesmo tempo dando atenção ao trânsito.

Às vezes eu tinha a impressão que ele me conhecia mais do que demonstrava. Sabia o meu gosto por bebidas, meu prato de comida favorito, e tinha horas que podia jurar que ele sabia ler o meu pensamento. Nossa sintonia era muito forte.

— Nervosa. — Sorrio para ele, tentando me acalmar.

Ele arqueia a sobrancelha e depois sorri, era algo que amava nele. Seu sorriso. Mesmo o vendo raramente.

— É só um almoço. — Ele passa a mão na minha coxa e faz um carinho que me fez estremecer com o seu toque.

Coloco minha mão na sua entrelaçando nossos dedos.

— Eu sei, vou tentar me controlar.

Ficamos de mãos dadas por um tempinho e logo ele solta para segurar o volante do carro, concentrando-se inteiramente no trânsito. Depois de ele me acalmar, nossa pequena viagem fluiu rapidamente, e quando ele para em frente a um portão enorme, eu suspirei ainda mais temerosa.

O que eu estava fazendo, meu Deus? Eu não caberia no mundo dele. Olhando para a imponente construção, eu sentia que o Adrian não me mostrou ou contou nada da sua vida, ele apenas me deixou ver o que queria que eu visse. Ele adentra assim que o portão se abre completamente, quando para o carro, eu levo meu dedo a boca roendo as unhas.

— Não faça isso. — Ele segura minha mão. — Você vai ver que os meus pais são pessoas tão legais quanto os seus são. — Beija minha mão e sai do carro.

Sorri, respirei fundo e saí do carro também, sem dar chance de ele abrir a porta. É só um almoço, Vivian.

— Mari, tudo bem? — Adrian a cumprimenta.

— Quem bom que apareceu, Adrian. Sua mãe estava até agora pouco angustiada com o seu atraso.

Senti-me culpada por tê-los feito esperar por mim.

— Já falo com ela. — Ele vira para mim e me puxa para frente dele. — Essa é a Vivian, minha namorada. — Nos apresenta.

— Oi, tudo bem? — Cumprimento ela também pegando em sua mão.

Vingança Nada SaborosaOnde histórias criam vida. Descubra agora