Capítulo Quatorze

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"Deve-se temer mais o amor de uma mulher do que o ódio de um homem." (Sócrates)

— Não posso usar isso

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— Não posso usar isso. Meu Deus! Mal cobre minha bunda. — Dou um sorriso sem graça para a mãe do Adrian, enquanto ela segurava o plástico que guardava o biquíni novo, me olhando com admiração.

— Com esse corpo tão meigo? Duvido que exista alguma roupa que não fique perfeito em você. — Ela elogia e ajeita a alça que é trançada nas costas.

— Obrigada, mas realmente eu não ficarei à vontade com ele.

Insisto e me olho no espelho, sei que estava linda. O biquíni realçou o meu corpo e de quebra elevou minha autoestima. Estava pra baixo quando vi a namorada do Antônio, que ofuscava qualquer pessoa perto dela.

— Usa um short então, deve ter algum aqui. — Ela abre uma gaveta e começa mexer até tirar a peça que queria. — Achei, não é grande coisa, mas deve te deixar mais à vontade.

Seguro a peça e ergo-a para olhar, um short bem curto, porém, melhor do que o biquíni fio dental que estava usando.

— Vou usar esse se não se importar. — Digo.

— É todo seu. Vou te deixar sozinha, caso precise de alguma coisa pode me falar.

— Falo sim, obrigada.

Ela se afasta e quando estava na porta, para e me olha sorrindo.

— Obrigada você, Vivian. — Diz com alegria.

— Pelo quê? — Ergo uma sobrancelha sem entender.

— Por trazer brilho aos olhos do meu filho. Não o vejo com aquele sorriso desde que Liz e Heloisa morreram.

Eu senti uma tristeza tão grande que foi impossível segurar as lágrimas. Eu não podia fazer isso com ele, não depois de saber o quanto sofreu. E eu não tinha o direito de fazê-lo passar por isso novamente.

Pego minhas roupas e ia começar a tirar o biquíni para ir embora. Quando sinto uma mão me segurando por trás. Adrian se aproxima mais e eu sinto cada tensão nervosa do meu corpo. Respiro fundo ao sentir prazer com um simples toque na barriga. Sua mão sobe lentamente até o início do meu seio.

— Adrian...

— Xiii! Não irei fazer nada.

Fechei os olhos sentindo as batidas do meu coração. Ele esfrega em mim e por impulso para senti-lo mais eu encosto minha bunda contra sua virilha.

— Isso, Vivian, rebola no meu pau. — E eu fiz o que ele pediu, remexi devagar querendo apagar o fogo que estava sentindo entre as pernas.

As mãos dele bem devagar adentraram dentro do meu biquíni segurando meus seios. Arfei de puro desejo.

Era tão gostoso o seu toque. Fazia tanto tempo que um homem não me tocava assim, que até tinha esquecido o quão bom era.

— Quer mais que um simples toque, não é? — Seu sussurro me fez estremecer.

Vingança Nada SaborosaOnde histórias criam vida. Descubra agora