Capítulo 4

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- Charles! - ouço a voz de Ava, e seu toque macio em minha barba.

O dia hoje foi cheio, mas maravilhoso! Dormi pouco por brincar com Nanda a noite, e deixei Ava dormir mais tempo. Ela levantou mais cedo do que eu,pediu para que não interrompessem meu sono e fez meu trabalho, além do dela. Almoçamos juntos, ela, Nanda e eu. Nossa garotinha já pede aba, cocoito, papa, mama, e lainha. Eu fico todo besta quando ela fala. 10 meses e é a criatura mais fofa da terra. Ava e eu conversamos, brincamos com ela, até relembramos loucuras nossas ( todas iniciadas por Ava) e Miranda ria como se entendesse.

Minha rainha dedicou duas horas a Nanda antes de atender os necessitados no salão principal, que pediram uma visita dela com urgência na cidade de Itápolis, cidade Central de Gardélia.

Nosso país prosperava confortavelmente, não tem como não me sentir feliz com isso!

Trabalhamos até as seis da noite, para então ir ao baile de Victorian Day. Em comemoração ao fim da guerra, todo ano, todos os países eram convidados a um país sorteado entre os reis, para ser sede do baile. O foco era celebrar a paz duradoura e dedicar mais esforços aos pobres, que também eram convidados e assistidos.

Havia cerimônias especiais, como a cerimônia do discurso do amor. Em nossa primeira vez no baile, fiz um discurso dizendo o quanto amo minha rainha e não seria o rei e homem que sou se não a tivesse ao meu lado. As outras rainhas decidiram criar essa cerimônia para serem mimadas por seus maridos.

Outra, em que a rainha mais votada como misericordiosa recebia uma coroa de flores, além de seu país receber mais relações comerciais. Minha mulher venceu sete vezes consecutivas. E esse baile só aconteceu sete vezes.

-Está na hora de irmos! Está cansado? - diz, simplesmente perfeita em seu vestido simples e magnífico em seu corpo. O decote nos seios me deixou curioso.

- Tenho uma ideia melhor! Podemos ficar aqui, eu posso me aprofundar nesse seu decote, e te fazer gemer meu nome como você fez anteontem! - sugiro,preensando-a na parede do quarto

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- Tenho uma ideia melhor! Podemos ficar aqui, eu posso me aprofundar nesse seu decote, e te fazer gemer meu nome como você fez anteontem! - sugiro,preensando-a na parede do quarto.

- Isso é uma desculpa por que não preparou seu discurso desse ano para mim? -pergunta me provocando.

- Amor, você me ofende e me subestima! Eu não preciso fazer um discurso ensaiado. É só olhar pra você e dizer tudo o que eu penso!

- Não me diga que nunca escreveu antes o que iria dizer! Consegue a atenção de todas as rainhas apenas com o improviso?!

- Não! É necessário muito amor da sua parte para eu ser esse homem! É dedicação, mas sua!

Ela apenas sorri revirando os olhos, mas o olhar que me dá em seguida, eu conheço muito bem.

Sua mão está em minha calça, o volume ja grande pela proximidade, por sentir seu cheiro de mulher perfeita.

- Droga Ava!
- Se sairmos assim, você vai chamar ainda mais atenção!
- Não quero amassar seu vestido, mas preciso muito de você! Isso é culpa sua.
- Por que você acha que não passei batom? - suas palavras me fizeram arregalar os olhos entendendo a situação, até ela colocar os lábios em mim,me fazendo arfar.

- Não é justo... Eu gosto de começar isso com você! -digo com dificuldade.

- Não acabou de dizer que é responsabilidade minha?

**********

- Com licença, mas preciso ir ver onde está minha esposa e filha! - me despeço do rei de Windston e caminho pelo salão. Cheguei ao baile leve como uma pluma. Ava é a personificação da mulher perfeita: carinhosa, amiga, mulher sexy e gostosa, louca. Tudo em um pacote ruivo de 1,72 do qual tenho grande orgulho. Nos separamos depois que chegamos, em um momento Miranda estava em minha mão, ou na de minha esposa, mas nunca na mão de Amminder, que veio exclusivamente para isso.

- Ava, com toda sinceridade -escuto a voz falsamente doce de Elise, princesa de Thornton, que está prestes a se casar, daqui a alguns meses - segurar sua filha nos braços em um baile não é de bom tom. Ainda mais em um baile como esse! Veja sua criada! Está apenas desfrutando do salão!

- Elise, a filha é minha! Não é de bom tom demonstrar afeto e não conseguir ficar longe da minha neném? Essa regra da sociedade eu dispenso. Sou rainha do maior e mais próspero país do continente. Posso me dar a esse luxo. Ou melhor, devido ao meu caráter,eu posso ser uma boa mãe! - diz sem perder a compostura. Deus, obrigado por me dar o amor dessa mulher,nem sendo o melhor rei do mundo compensaria. - Com licença!

Mas conheço minha gatinha... Querem ver...?!

Ava veio em minha direção, me deu um beijo casto nos lábios e continuou segurando minha nuca,para então sussurrar.

- Eu odeio aquela vadia!

Eu apenas ri.

- Ela quer dizer se posso ou não segurar nossa neném! Vê se pode?! Nanda, mamãe finge que não viu se você puxar os cabelos dela. - fala se referindo a Miranda.

- Ava! - a repreendo rindo - Nossa Miranda é uma princesa!  -digo sério -Ela jogaria Elise em um calabouço, tenho certeza!

Ambos rimos, até nossa menina caiu na risada. Eu sou o homem mais feliz do mundo!

- Rainha Ava, que honra! -uma senhora simples, aparentemente plebéia se aproximou.

- Rei Charles, quanto tempo! - me cumprimentou o rei de Brownder, Josh.

A boa educação mandava que eu fosse cortês, já que sou um dos fundadores do baile e membro importante, mas eu queria mandar a boa educação e aquele rei à merda!

- Rei Josh, realmente, faz muito tempo! - Olho para Ava, que agora está um pouco distante, conversando com um sorriso gentil estampado no rosto com a camponesa, Miranda ainda em seus braços.

Josh passa os braços entre meus ombros, em um abraço camarada repentino. Eu o odeio. Ele continuou dando em cima de minha mulher, mesmo depois que todos sabiam que providenciei para ser seu marido,menos ela. Isso nos fez ter muitos confrontos que nem Ava tem conhecimento.

- Você parece feliz com sua rainha! - diz sarcástico. Puto invejoso.

-Muito! Ava e Miranda são tudo pra mim! -mais reis se aproximaram.

- Mas cá entre nós, as vezes os afazeres de rainha impedem os de mulher. Me diga, quantas concubinas possui? -pergunta Josh.

Os outros reis parecem ansiosos pela resposta. Tiro seu braço de cima dos meus ombros e ajeito o terno grosso.

- Perdão? - pergunto.

-Ora, vamos lá Charles! Há apenas homens aqui! Brincamos juntos quando crianças! - diz Yakob, rei de Pewnar.

Pelo que me lembre, ele me oferecia revistas eróticas, apenas isso.

- Não possuo concubinas. Acho que nem mesmo as mulheres, nenhuma delas, seja da realeza ou não, mereçam esse título! Se possuem tempo livre para esse tipo de coisa, deviam fazer mais por seu povo ou dar atenção a suas esposas. Eu ainda tenho minha filha para ocupar minha cabeça! Toda a atenção que não dou a Ava ou ao trabalho,vai para ela! E não me arrependo. Com licença.

A

doro essa família
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Leiam Criada para Servir, minha primeira história.
E até a próxima!

A Princesa De GardéliaOnde histórias criam vida. Descubra agora