03 - Tentação

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Zabdiel de Jesús

Faz uma semana que voltamos de NY. Aqui em Miami é bom mas eu tava sentido falta de lá, ou de alguém de lá, não sei ao certo. Desde que voltamos eu tô meio confuso. Muita coisa aconteceu em New York, gravamos um clipe super diferente de todos, com pessoas mais diferente ainda, criamos novas amizades. Novas pessoas entraram nas nossas vida e no meio delas está uma garota que não sai da minha cabeça um segundo.

Luna Honoret. No momento em que a vi algo aconteceu, não dei ao certo o que foi, mas tenho certeza que ela sentiu a mesma coisa. Uma garota de personalidade forte, decidida e independente, diferente de qualquer uma que eu já conheci. Mas como nada é perfeito, ela tem um problema. Nick Mara. Eles têm algo sério, não namoram mas é quase isso, soube através do Joel, apesar do Christopher ser quase namorado da Samantha, ela se aproximou mais dele, e por incrível que pareça o Pimentel deu toda abertura pra ela, se falam o tem todo, ele se abre mais pra ela do que pra nós do grupo. Talvez ele esteja gostando dela... Não, ele não faria isso.

- Está escutando, Zabdiel? - Sou acordado dos meus pensamentos com o Richard me chamando.

- Estava dormindo de olho aberto Zab. - Erick brinca e eu reviro os olhos. - Aí já é demais.

- Acho que ele estava en el mundo de la Luna. - Agora virei piada pra esses caras.

- Cala a boca, Pimentel.

- Todo mundo sabe que você está afim dela. É uma coisa que qualquer possa no mundo percebe. - Christopher tinha que soltar as deles. - Mas você sabe que é problema, cara. Você está de rolo com a Alexia, vê se não esquece isso.

- Ainda tem isso. - Falo frustrado. - Eu gosto da Alexia, mas...

- Ela parece ser só mais uma. - Joel completa. - Eu sei que a Luna é diferente de tudo que você já viu, sabemos bem a sua lista de garotas mas pra ela você é como todos os outros, e falo todos os outro no sentido Nick Mara.

- E ainda tem o Nick. - Falo com raiva. - O cara é legal demais, não vou quere ser o cara que rouba a garota do amigo.

- Relaxa, que ela e o Nick não estão bem. - E o Joel fofoqueiro ressurge das cinzas. - Desde o lance do Lunay eles estão mal. Ela disse que conversou com ele e encurralou o cara na parede, ou vai ou fica. Foi o que ela me disse. - Fala sussurrando só para eu escutar.

- Então, isso quer dizer que o caminho tá livre? - Falo sorrindo.

- O dela sim. Falta você abri o seu. - Isso é fácil de resolver.

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Depois da conversa que eu tive com o Joel eu mandei uma mensagem pra Luna perguntando se tinha como nos encontrar quando estivermos na mesma cidade e a mesma concordou.

Desde o dia na Times Square nós no aproximamos, temos conversado muito mas apenas como amigos. Até foto a gente mandava um pra o outro e cada foto que ela me mandava a minha vontade de ir pra New York só pra beijar ela aumentava. Mas têm duas pessoas que atrapalham qualquer movimento meu, porque querendo ou não ela gosta do Nick, se ela não gostasse não teria cobrado seriedade no relacionamento deles. Como eu sei disso? Joel Pimentel.

- Zab. Teu celular tá tocando. - Erick vem a até mim com o celular. - E é a Alexia.

- Obrigada, bro. - Ele me entrega o celular e parece que uma carga elétrica passa pelo meu corpo.

- Hey, Alexia. - Falo assim que atendo.

- Olá, lindo. Estou chegando em Miami hoje. - Ótimo, vou resolver uma parte hoje.

- Que bom. Estava precisando conversar com você.

- Eu também estava com saudades. - Ela estava sendo irônica? - Caramba, Zab. Faz tempo que a gente não se ver e você nem pra falar que sentia minha falta?

- Eu senti saudades mas é que eu estou realmente querendo falar com você. - Não menti em nenhuma parte. A Alexia é uma garota legal.

- Esta bem. Na sua casa hoje?

- Sim. As oitos está bem pra você?

- Está ótimo. Tenho uma surpresa pra você. - Fala maliciosa. Isso não vai dar certo.

- Okay. Te espero lá. - Desligo o celular. Ou eu facilito hoje ou eu complico ainda mais.

O dia passou voando, ensaio e mais ensaio, até brincamos com a música que vai ser lançada com prettymuch. Cheguei em casa morto de cansado mas tinha que arrumar tudo pra a Alexia chegasse. Limpei a sala, a cozinha, o banheiro, o meu quarto, o apartamento inteira estava uma zona, isso que dá deixar Erick Brian passar dois dias aqui. Quando terminei de me arrumar escuto campainha tocar. Alexia. Olho o relógio e vai dar dez horas. Se não estivesse atrasada não seria a Alexia.

- Olá, Lex. - Falo abrindo a porta.

- Olá, lindo - ela me dá um selinho e entra. - Estranho, está tudo tão limpo.

- É que o Erick passou uns dias aqui e tava tudo uma bagunça.É também você disse que viria então decidi arrumar. - Falo sem jeito.

- Arrumou por minha causa? - Ela dá um sorriso. - Que fofo. - Ela se senta no sofá. - Então, tenho uma coisa pra te mostrar.

- Tem é?

- Sim. E eu sei que você vai adorar. - Ela faz aquela cara de quem tá aprontando algo.

- Mas a gente pode conversar antes? - Pergunto mesmo sabendo da sua resposta.

- Deixa a conversa pra depois. Que tal matamos a saudade agora. - Ela tá tirando a roupa, que mulher é essa, meu pai.

- Dane-se. - Agarro ela.

Ela me beija numa urgência como se a vida dela dependesse daquilo, enquanto minhas mãos passeiam pelo o seu corpo parando na sua bunda dando impulso pra ela subir. Ela entrelaça as pernas na minha cintura e eu à carrego até meu quarto deitando ela em cima da cama. Ela interrompe o beijo me olha da forma mais descarada e começa tirar a minha camisa jogando ela em algum lugar do quarto e ataca minha boca novamente. Quando percebi já estava só de cueca e ela em cima de mim, ela começa beijando meu maxilar, meu peitoral, quando chega na minha barriga ela para e me olha.

- É assim que se mata a saudade, baby. - E o pingo de sanidade que eu tinha foi pra puta que pariu.

Ela tira minha cueca e passa a língua na cabeça me fazendo arfar. Essa mulher é impossível. Ela coloca tudo dentro da boca - Oh! - Não consigo conter o gemido. Ela me chupa numa maestria que eu quase gozo - Baby, não quero gozar na sua boca. - Falo e ela se levanta ficando em cima de mim. Inverto as posições e tiro o resto de roupa que ainda tinha nela, abro a gaveta ao lado da cama pegando uma camisinha e coloco ela - Vamos matar essa saudade. - Vou entrando aos pouco dentro dela, enquanto ela fecha olhos - Olha pra mim. - Quando ela minha olha eu entro de uma vez ouvindo ela gritar. Nossos gemidos estavam ecoando por todo quarto, estava prestes a chegar ao meu ápice e percebo que ela também - Juntos, baby. - Falo quase num sussurro. Ela chega ao seu ápice e em seguida sou eu, saio de dentro dela, me levanto e vou ao banheiro jogar a camisinha. Volto deitando ao seu lado e a mesma deita com a cabeça em peito.

- Boa noite, Zab.

- Boa Noite, Lex. - Sinto ela dormir e a única coisa que vem a minha cabeça é que tudo isso poderia ter sido com a Luna. Eu deveria ter aguentado, sustentado a tentação. Meu deus, acabei de complicar a minha vida.

New History • Zabdiel de Jesús Onde histórias criam vida. Descubra agora