Um dia na madrugada depois de três meses limpa.

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Segunda hora da madrugada,
a cada milésimo do tempo
o meu miocárdio declara falência.
A minha epiderme se estremece
com o vento gélido que tu carrega.
Talvez seja paranoia minha,
traumas profundos nutridos na aurora.
Minhas marcas teimam em despertar,
indicando que mais uma vez irei cair.
Não quero me render
a mais um capricho inesgotável seu.
O meu cérebro proclama guerra
contra as trevas,
porém os meus nervos estão congelados
pela maldição que lançou contra mim.

-Querida ansiedade, nunca mais volte aqui.

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