A turbulência que atravessou
os restos da minha carne,
deixou um rastro de tristeza
que se alastra como uma
doença sem cura,
epidemia pura.
Queria conseguir parar
as dores que me perseguem
a alma e me tira a calma,
a agonia que se tornou
sintoma dessa doença.
Quem nunca esteve feliz
antes de chegar no fundo?
Quanto mais eu luto contra
essa onda maior que eu,
mais afundo com os peixes.
Me permiti partir a ponto
de não conseguir mais
reconstruir pedaços de mim,
nunca mais me encontrei por aí.
Eu cheguei no meu inferno
particular e ele está dentro de mim,
quando foi que eu me deixei ir?
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O universo que habita em mim.
PoesíaPoemas e textos. Tentando me encontrar nesse meu universo. Livro completo. Segundo livro: AS GALÁXIAS QUE HABITAM EM MIM. PLÁGIO É CRIME. DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS. © #11 em poesia. #2 em poemas.