My Best Friend - Destiel

Tempo

Gente desculpa a demora pra att, comecei a trabalhar e tudo mais, tá ficando difícil de focar para atualizar, eu tb tava em época de prova, mas agora acabou, se Deus quiser eu vou conseguir atualizar mais kkk
Mas enfim espero que gostem e desculpem os possíveis errinhos do cap.

No dia seguinte...

Após uma longa manhã no colégio ao lado do meu pai conversando com aquele lixo de diretor tentando entrar em um acordo sobre minha suposta "expulsão", estávamos voltando para casa, eu no banco do passageiro e meu pai dirigindo. Não havíamos trocado uma sequer palavra no caminho inteirinho. O clima entre nós está tenso, muito tenso, por isso a gente está se evitando até poder olhar um para o outro sem brigar.

Meu pai estaciona o carro na garagem e desce rapidamente bufando fechando a porta com força. Essa atitude dele era mais infantil do que a minha, porém eu mesmo estou sem paciência para discutir ou de brigar, tudo oque eu queria era arranjar um emprego e sair dessa casa podendo me sustentar.

Desci do carro depois de respirar fundo repetidas vezes, abri a porta da garagem entrando na sala, ao fazer isso já me deparo com meu pai cochichando algo para minha mãe que estava sentada na mesa de jantar. Meu irmão Gabriel me olha de relance com desdém e volta seus olhos pro seu tão importante celular. Minha relação com ele é totalmente a oposta que Dean tem com Sam, mais um motivo para a família Winchester ser bem melhor que a Shurley.

Ao perceber essa cena, dei de ombros mentalmente e comecei a me movimentar para bem longe dali. Subo as escadas de modo impaciente e logo me vejo deitado na cama fitando o teto do meu quarto.

Minha cabeça fazia varias tentativas de tentar me distrair, mas nada funcionava. O simples fato de estar dentro dessa casa, só de respirar o ar dentro desse lugar eu me sinto sufocado. Eu não me encontro bem aqui. Não vejo meu pai como um pai mais, meu irmão é um completo estranho, e minha mãe só não liga o suficiente. Pelo menos essa era minha visão.

Sento na cama e levo minhas mãos aos cabelos os apertando e puxando com violência, tanta que me vejo lacrimejando. Faço isso como consequência de ouvir atritos de pontos de vistas entre minha mãe e meu pai originando uma discussão horrorosa e elevada na sala. O assunto era sobre seu filho cujo diretor homofóbico disse que sou um exemplo perfeito de "Delinquente Juvenil" e meu pai concordou e falou que nunca ouviu uma definição melhor para mim. Minha mãe jamais poderia aceitar ter um delinquente como filho.

Ao escutar os gritos de discussões abro a porta do quarto para ir lá intervir. Reflito bastante sobre oque fazer, quando começo a me locomover para a origem dos gritos, vejo meu irmão subindo as escadas, ele me encara com nojo e passa do meu lado como se não me conhecesse. Eu não o culpo, vai saber oque andam falando na cabeça dele. Gabriel sempre foi muito facilmente influenciável.

Os olhos dele ficam em um transe com os meus a medida que ele vai passando. Eu viro o rosto e o acompanho. No meio disso um grito mais alto foi dado na sala, onde meu pai acusou minha mãe de ser uma "protetora de vagabundos".

Em resposta Gabriel ri e debocha dizendo :

— Mais uma briga por sua causa - Falou negando com a cabeça e adentrou seu quarto nem ligando no que acontece.

A frase do meu irmão foi como uma pontada no coração. Até um menino de doze anos notou que o grande problema dessa família sou eu. Assim sendo se eu não me encontrar mais nela, ela será feliz. Minha ausência realizará não só a família mas todos os sonhos dos meus pais.