Capítulo 9 - Momentos

422 51 2
                                    

    Já fazia um tempo que Nico havia percebido que todos os beijos haviam perdido o sentindo. Ele sempre teve um certo gosto em ir em festas e beijar, e ele de fato ficava com muitas pessoas, não transava com ninguém, porém beijava um quantidade bem significativa. Mas... mas então teve aquele momento, um pouco depois que ele havia conhecido Will, em que tudo isso perdeu o sentido, ele não sentia mais nada minimamente interessante quando beijava alguém, era como se tivesse perdido o sabor.

    Então agora, enquanto sua língua explorava a boca de Will, ele entendeu o porque, era como se ele tivesse procurado na boca de todas aquelas pessoas o sabor que só Will tinha, sabor esse que era infinitamente melhor doque todos os outros.

     E Will enquanto sentia a boca de Nico na sua e enroscava seus dedos naquele cabelho castanho escuro, ele so conseguia pensar em como se sentia no paraíso com aquelas novas sensações.

      Merda. Tudo aquilo era tão bom, que não parecia ser real.

      Os dois garotos se separaram para tomar ar, e Nico não conseguiu evitar pensar que ver Will com as bochechas coradas, lábios vermelhos, cabelo bagunçado e arfando era uma visão incrivelmente pecaminosa.

     Will, que estava com o corpo encima do de Di Ângelo, mas precisamente no meio das pernas do outro, deixou sua cabeça repousar no peito do outro. Nico já havia percebido que Will amava ficar daquele jeito.

     Agora eles estava na cama de casal que ficava no quarto de Di Ângelo, que havia aproveitado a viajem de negócios de Perséfone para arrastar Will até lá.

     Essa semana não havia sido facil para nem um dos dois, Will havia tentado se cortar de novo, Nico havia tido uma briga feia com Perséfone antes da mesma ir para a viagem e também havia apanhado de alguns homofobicos de merda, mas a noite eles sempre se encontravam e buscavam refúgio um no outro, conversavam, riam, se beijavam, trocavam carícias, tentavam conhecer o corpo um do outro, era simplesmente mágico.

     Aqueles momentos ajudavam a acalmar o coração e a alma.

     Nico voltou a beijar Will, que se assustou um pouco com o ato repentino, porém logo passou a retribuir o ato com intensidade.

     E Nico sentia tudo esquentar e o corpo do outro se mexer em cima do seu causando um fricção boa.

     Ah, Nico amava esses momentos.

Fogo E Gasolina (Solangelo)Onde histórias criam vida. Descubra agora