Capítulo 14 - Genocídio de lápis de colorir

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Di Ângelo sabia que em alguns momentos o caos dominava seu corpo, e bem... não havia como fugir de si, as drogas as vezes ajudavam, mas ela havia jurado a Will que iria maneirar seu consumo de drogas fossem licitas ou ilícitas, e aquela semana havia sido particularmente difícil para Nico, ela havia surtado muitas vezes, e isso acarretou a longas conversas com Will...

-Porra, porra, porra - nesse momento Nico estava quebrando seus lápis de cor enquanto tentava segurar o choro com um caderno a sua frente cheio de contas ds geometria e com um Will a encarando sem saber oque fazer.

-Nico - ele disse - calma, é só matemática, não é o fim do mundo você não saber fazer uma conta!

-Eu sou uma merda! Eu não faço nada direito! - ela dizia enquanto continuava a descontar sua raiva nos pobres lápis de cor.

-Nico...

-Eu sou uma droga, uma merda, por isso ninguém gosta de mim nessa merda. Porra, porra...

-Eu gosto! - diz Will segurando as mãos de Nico afim de tentar parar o genocídio de lápis de colorir.

-Você deve ter algum problema.

Will da risada.

-Sim, de fato eu tenho muitos problemas, mas eu sei que nem um deles envolve gostar de você.

-Eu sou complicada de mais, bagunçada de mais. Tem dias que nem eu mesma me suporto!

-Então me procure, e eu vou gostar de você por nois dois, e bem... acho que por hora isso será o suficiente

-É, acho que sim.

-Sempre tem alguém que se encanta com o nosso lado estranho, eu queria que você pudesse se ver como eu te vejo.

-É, eu também.

-Nico.

-Oi.

-Eu te amo.

Silêncio.

Esse seria o momento em que Nico deveria beliscar seu proprio braço afim de se certificar se não estava sonhando.

-Como?

-Eu te amo - Will repetiu enquanto mordia o lábio inferior.

-Eu também te amo - disse Nico para então atacar os lábios de Will.

Era muito engraçado como Will fazia Nico se esquecer de seus surtos.

Fogo E Gasolina (Solangelo)Onde histórias criam vida. Descubra agora