Bárbara Passos, uma garota de dezoito anos que estava iniciando a sua faculdade de direito. Entrar na Loud não foi a parte mais difícil. Esse título pode ser dado ao coração, que não sabia que seria tomado por alguém dentro daquela casa que agora pa...
Com toda certeza a parte mais chata de uma viagem quando chegamos ao destino desejado é a hora de organizar as suas peças no guarda-roupa, principalmente quando vai passar uma quantidade maior de tempo no local. Estar nessa mansão enorme é com certeza muito além do que eu poderia imaginar, principalmente por estar em uma cidade tão bem representada e que agora terá essa visibilidade do jogo. Sentada sobre o chão do quarto designado por mim já que o PH resolveu comprar uma mansão onde todos os integrantes tivessem um quarto para cada um, o que também é algo assustador já que são muitas pessoas. O Coringa dorme no quarto bem de frente para o meu, e agora está fazendo a mesma coisa que eu em organizar as roupas no guarda-roupa. Depois de colocar tudo dentro daquele móvel, me levantei do chão e segui até o banheiro, com a toalha em mãos. Retirei as peças antigas que coloquei dentro do cesto de roupas sujas, abrindo a porta de vidro do box. A minha intenção até então era lavar os meus cabelos já que não faço isso a três dias. Naquele instante a minha barriga roncou, singularmente quando lembrei que faz muitas horas que não como nada que seja grandioso o suficiente para deixar a minha barriga cheia. Foram longos minutos até que eu pudesse ter os meus cabelos devidamente lavados e uma toalha envolvendo o meu corpo, cobrindo desde os meus seios as minhas coxas. Na ponta dos pés me direcionei até o quarto para então abrir o armário e retirar o moletom que eu já havia deixado separado pois fará parte da minha rotina a partir de agora. Esse moletom é o meu favorito, principalmente por levar o meu nome no início de quando eu jogava: "Coelhinha". As orelhas entregam isso com toda certeza.
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O PH havia explicado tanto para mim quanto para o Coringa que os armários estariam preenchidos de comida e que sempre serão repostos. Pelo menos até o dia da nossa volta ao Brasil. Então não foi tão difícil encontrar coisas básicas para se fazer um bom picadinho. Os alimentos que fazem parte da receita forma colocados sobre a mesa daquela cozinha. Os detalhes são bem mais modernos do que estou acostumada a ver na mansão do Brasil, que mesmo com tanto pouco tempo lá me faz lembrar da minha casa. O frango fora cortado em pequenos cubos e a receita fora se completando conforme o tempo vai passando. Até então nenhum sinal de vida por parte do Coringa. Mesmo sem saber o que ele está fazendo, organizei uma bandeja sobre a bancada e servi um prato para o mesmo, enchendo um copo com refrigerante Coca-Cola e alguns cubos de gelo. Me direcionei até as escadas e subi as mesmas, entrando no quarto com a bandeja em mãos mesmo sem bater.
──── Coringa? ────── Chamei pelo seu nome enquanto deixava a bandeja sobre a cama, caminhando pelo quarto afim de encontrá-lo. ────── Cadê você? ────── Depois de empurrar a porta do banheiro, o encontrei do outro lado do box de vidro, banhando-se de costas para a porta, causando um sorriso repentino em meus lábios. Logo me retirei daquele banheiro e naquele mesmo instante o chuveiro fora desligado.
