Paranóia

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Eu não sei como prosseguir com isso. Quer dizer, tenho noção de como tirar a roupa de alguém mas não sei a forma mais sexy de fazer isso. Ou então não demonstrar tanto que a minha inexperiência nessa área. O Coringa me desestabiliza completamente. A sua respiração ofegando contra a minha orelha, as suas mãos apertando centímetros próximos aos meus seios, nitidamente ansiando por eles conforme vai subindo os seus dedos. Ele sentou-se sobre a cama e consequentemente me colocou sentado em seu colo, encaixando as nossas intimidades perfeitamente. O Coringa desfez o feche do meu sutiã e eu, de imediato, apertei as minhas pálpebras pela vergonha que estava me consumindo.

        ─── Ei, o que foi? ─── Os seus dígitos tocaram os meus cabelos, colocando-os para atrás da minha orelha destra. ─── Quer que eu pare?

     ─── Não, é só que...ninguém nunca me viu...enfim. ─── Os meus olhos foram direcionados para baixo, para a mesma direção que ele está olhando agora: os meus seios.

    ─── Olha Babi, se não quiser está tudo bem. ─── Ele já estava buscando pelo meu sutiã, mas rapidamente pude segurar o seu rosto, para que olhasse pra mim.

       ─── Não, eu quero. Quer dizer, podemos ir com calma. Você pode me ensinar uma coisa de cada vez? ─── Coloquei os meus cabelos sobre as minhas costas para assim deixar os meus seios inteiramente visíveis para ele.

    Coringa sorriu para mim antes de tornar a me beijar, mas dessa vez não chegou a demorar naquele beijo, já que outros foram distribuídos pelo meu pescoço. Eram molhados, acompanhados por chupões que causaram arfadas que sobressaíam dos meus lábios. Os meus dedos agarraram os seus cabelos enquanto os meus olhos acompanhavam a sua boca, alcançando o meu seio esquerdo. A sua boca envolveu-se pelo meu seio, deixando que a sua língua massageasse o meu mamilo conforme ele apertava o meu outro seio com a mão destra. Entreabri os meus lábios, observando o jeito que ele fazia aquilo com tanta maestria. Quando ele afastou-se por alguns segundos, eu choraminguei pela quebra de contato, mas logo retornei aos gemidos por sentir a sua boca mais uma vez, porém no meu outro seio.

            Com isso, apoiei as minhas mãos em seus ombros, passando a rebolar para frente e para trás, sentindo perfeitamente o seu pau encaixando-se em mim, mesmo que o short jeans esteja me impedindo de ter mais contato. Prosseguindo com aquele atrito, escutei ele gemer contra o meu seio, o que ocasionou em um sorriso da minha parte. Logo, Coringa deitou-me sobre a cama, desabotoando o meu short com facilidade, retirando-o em segundos. Estando apenas de calcinha, tentei de alguma forma fechar as minhas pernas, mas havia sido inútil.

─── Olha pra mim... ─── Ele puxou a minha calcinha para baixo, logo a retirando. A minha vontade era me enterrar dentro de um buraco bem fundo e ao mesmo tempo assistir aquilo. ─── Está tão molhada, amor. ─── Coringa elevou as minhas pernas, apoiando as minhas dobradas sobre a cama, me deixando ainda mais exposta.

             Amor. A forma a qual ele havia me chamado claramente havia me surpreendido e eu sei que não é algo dito da boca pra fora. Para darmos esse passo, eu não poderia estar mais preparada. A sua boca iniciou uma trilha de beijos molhados pela área interna das minhas coxas, intercalando-as. Logo, a sua língua deslizou pelo meu clítoris com uma pressão a qual não consegui conter o meu gemido, onde uma expressão de surpresa e prazer tomou cada centímetro do meu rosto. O que é isso? Se eu soubesse que, apenas esse toque, fosse capaz de me causar algo assim, eu teria feito antes. Bem antes. Coringa sugava o meu clítoris sem pudor, mas com uma intensidade a qual me dispersava de qualquer coisa. A sua língua é ágil contra o meu nervo mais sensível e, consequentemente, apoiei os meus pés sobre os seus ombros. A minha mão destra envolveu-se em seus cabelos, fazendo com que a sua cabeça ficasse ainda mais presa em minha intimidade.

            ─── Victor... ─── A minha respiração está cada vez mais pesada. Entretanto, quando senti o seu dedo massagear a minha entrada, logo penetrando-a calmamente, reprimi os meus lábios pelo certo incômodo. Os movimentos de vai e vem passaram a ser mais frequentes e aquilo me fez ficar mais relaxada, em um combo perfeito para o prazer que me toma a cada segundo. ─── Isso...não para, por favor, não para... ─── As minhas costas foram arqueadas assim que ele tornou a sugar instantaneamente o meu clítoris, entanto mantinha os seus olhos rentes aos meus. ─── E-Eu...isso... ─── A mão dele cobriu os meus lábios afim de conter os meus gemidos, onde corriqueiramente apertei as minhas pálpebras assim como o lençol sob mim. Não me contive: os gemidos eram incessantes, assim como as minhas reboladas contra a sua boca e os seus dedos. Os meus dedos se contorciam em seu ombro, assim como cada músculo do meu corpo ficava rígido.

          Eu não parava de gemer o seu nome e era possível escutar ele gemendo contra a minha intimidade, como se aquilo fosse uma tortura. Busquei apoio em meu cotovelo esquerdo para conseguir enxergar o que você estava fazendo, até cair totalmente para trás quando orgasmo assolou naquele instante. Tentei fechar as minhas pernas de imediato, mas ele parecia saber que eu tentaria aquilo e manteve-as afastadas com apenas uma mão, sem cessar a sucção entre as minhas pernas. Os meus olhos reviravam-se, assim como a minha respiração que ofegava juntamente com os meus gemidos, chamando por você. Eu tentava afastar a sua cabeça dali, por algum motivo. A sensibilidade que estava em minha intimidade chegava a ser torturante e o seu sorriso ladeado entregava que aquilo era proposital. Por isso ele dava algumas sugadas, para me fazer tremer repetidas vezes.  Os meus braços ficaram estirados sobre a cama, enquanto as minhas lumes ficavam fixados no teto, buscando alguma coisa que pudesse manter a minha concentração, mas não existia. Ele tirava qualquer coisa que pudesse me dar algum foco. Coringa colocou-se sobre mim, apoiando os seus braços em ambos os lados do meu corpo, com aquele sorriso safado nos lábios o qual fora retribuído por mim. O brilho em meus olhos é notório e eu não faço a mínima ideia de como disfarçar, mesmo que eu tenha tentado.

           ─── O que você achou? ─── A sua boca veio de encontro a minha em um selar demorado, onde logo depois ele afastou-se para olhar em meus olhos mais uma vez.  

             ─── Eu gostei, muito. Não achei que fosse tão bom assim. Se eu soubesse...

        ─── Espera aí, ninguém nunca... ─── Respondi balançando a cabeça negativamente para ele, antes que terminasse a sua pergunta. ─── Nossa, obrigado por ter me contado isso agora. Eu teria ficado mais nervoso do que estava.

      ─── Você estava nervoso? Ah, qual é! Você já fez isso antes. ─── Não contive a minha risada, juntando um pouco as minhas pernas.

       ─── Sempre é diferente quando se está apaixonado por alguém. ─── Os seus dígitos tocaram os meus fios, emaranhados em meu rosto, logo sendo colocados para o lado. ─── Que é como me encontro agora e eu sei que estou fodido por isso.

       ─── Então estamos fodidos juntos. ─── A minha mão tocou a sua bochecha avermelhada, logo acompanhando a sua risada. ─── Como vai ser agora?

─── Como assim? ─── Victor oscilou as sobrancelhas enquanto se sentava sobre a cama, então fiz o mesmo.

─── Em relação ao nosso trabalho. E se as pessoas não curtirem a gente? Ou então o PH não permitir um relacionamento?

─── Ele não seria capaz de algo assim, conheço o PH. ─── Ainda assim, existe um pesar em seu olhar, uma dúvida.

─── É diferente. Temos um contrato, Coringa. A gente não pode fechar os olhos pra isso. ─── Eu não quero prejudicá-lo.

─── Não vamos estragar o que tá rolando agora por causa de paranoia, né? ─── O seu braço esquerdo percorreu a minha cintura onde, surpreendentemente, ele me colocou sentada sobre o seu colo, tendo os seus braços entorno do meu quadril. ─── Nós daremos um jeito mas não pense que irei deixar você.

─── Eu espero que não seja preciso. ─── Inclinei o meu corpo sobre o seu, buscando apoios em seus braços, tocando os seus lábios com os meus em um beijo carregado pela mesma intensidade que a minha respiração ofegante possui.





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OI GENTE!
Eu sei que estou sumida mas quero desabafar. Eu desanimei um pouco porque não vi muitas interações. Gosto de ler os comentários de vocês e saber se vocês estão curtindo ou não a história.
Não desistam de mim! ❤️‍🔥
BEIJOS BEIJOS

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⏰ Última atualização: Sep 19, 2021 ⏰

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