twenty one

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Ash.

Gostou de passar o final de semana aqui, gracinha?— Perguntou Gilinsky, tentando ter um pouco de atenção da Safira, que estava super focada no seu livro. Nós estávamos no carro, minha irmã iria entregar o carro alugado na loja que ficava no aeroporto, de lá ela iria embora. Eram 19:30.

—Gostei.— Ela largou o livro e ficou alguns segundos em silêncio.— Tio Gilinsky, eu posso te fazer uma pergunta?— Ela perguntou assim que minha irmã começou a estacionar. Ele colocou uma mão no ouvido e se aproximou dela. Ele estava no meio de nós duas. Ela foi até seu ouvido e tampou sua boca de lado, na tentativa de eu não ver.— Você gosta da tia Ashy?— Ela perguntou num cochicho, eu dei uma pequena risada e Gilinsky que teve a certeza que eu tinha ouvido soltou uma gargalhada. Ele foi até o seu ouvido e cochichou algo que eu realmente não consegui ouvir. Fiquei curiosa. Assim que ele terminou, ela arregalou os olhos e abriu o maior sorriso.— Me conta tudo depois!— Ela disse sem diminuir o sorriso, quando vi que minha irmã já havia parado o carro e estava apenas observando a cena, peguei ela pelos braços e abri a porta do carro

—Você está crescendo muito rápido, viu?— Eu disse e a soltei no chão. Minha irmã pegou ela nos braços e eu liguei meu celular pra chamar um Uber. Entreguei meu celular na mão de Gilinsky e dei um abraço na Amélia, dando um beijo em seu rosto, depois agachei e dei um abraço muito apertado da Safira, que sussurrou em meu ouvido

—Eu não perguntei pra você porque já sei a resposta.— Ela deu uma risadinha e um beijo na bochecha. Fiz rápidas cócegas em sua barriga, ela soltou a mão da mãe e foi correndo abraçar Gilinsky.— Cumpra seu plano, tá bom?— Ela disse rindo e saiu. Fiquei a olhando até entrar na loja. Respirei fundo e Gilinsky pegou na minha cintura, me puxando para mais perto dele.

—O que ela te disse?— eu perguntei e aproximei bem nossos rostos. Ele deu de ombros e me deu um beijo, apertou minha cintura e desceu e subiu sua mão repetidamente. Foi em direção ao meu pescoço onde começou a distribuir beijos ali.— Jack... estamos em público.— Eu disse rindo. Ele se distanciou e me olhou sorrindo.

     Do aeroporto até minha casa eram exatos trinta minutos de viagem. Ele entrou na minha casa, se jogou no sofá e respirou fundo. Abriu as pernas e abriu os braços. Fiquei de frente para ele, o mais próximo possível.

—Ja está cansado?— Eu perguntei dando um leve tapa em sua perna. Ele concordou.— Que pena, eu ainda estou cheia de energia.— Eu disse rindo e me virando de costas, ele me puxou pelo quadril e me colocou em seu colo. Me envolveu em seus braços e eu sorri.

—Sabe que meu cansaço foi embora rapidinho?— Ele me jogou no sofá e me deu um beijo, ficando em cima de mim. Começamos a nos beijar, eu envolvi minhas pernas em seu quadril e meus braços em seu pescoço. Ele colocou as mãos por baixo da minha blusa e ficou passando a mão pelo meu torso. O beijo foi ficando cada vez mais quente e ele colocou suas mãos em meus seios, acariciando meus mamilos com o polegar. Dei um gemido arfado e ele deu um um sorriso malicioso. Não resisti e tirei sua blusa, passando a mão em sua barriga extremamente definida, não aguentei e acabei soltando um "uau". Ele deu risada da minha reação e tirou seu cinto, e foi em direção ao meu pescoço, onde ele acabou deixando marcas ali. Eu passava minhas unhas delicadamente em suas costas o que fazia ele se arrepiar.

Nossas respirações começaram a ficar aceleradas e ele desabotoou minha calça jeans e a tirou em uma rapidez que eu jamais havia visto. Dei um sorriso e uma leve mordida em seu pescoço. Ele tirou minha blusa no mesmo instante e colocou sua boca em um dos meus seios e eu, acidentalmente dei um gemido. Meu corpo ferveu e eu queria ele cada vez mais próximo. Empurrei-o sorrindo e tirei sua calça junto de sua Box no mesmo instante. Distribui alguns beijos em sua virilha e ele começou a arrumar meu cabelo. Coloquei a boca ali e comecei a chupa-lo devagar e olhando em seus olhos. Ele deu alguns gemidos arfados e aquilo me excitava mais do que o normal. Fiquei alguns minutos ali e quando ele estava prestes a chegar em seu ápice, o mesmo me deitou novamente, tirou minha calcinha com a boca e enfiou dois dedos ali. Dei um gemido alto, ele voltou sua boca ao meu peito e me penetrava com os dedos ao mesmo tempo. Eu comecei a segurar com força o sofá, quando eu percebi que eu é que estava chegando em meu ápice eu peguei sua cabeça pelos cabelos e a distanciei, deixei o sentado e encostei nossas intimidades. Nós dois demos gemidos com aquilo. Comecei a rebolar devagar nele, eu dava alguns gemidos muito altos e ele baixos. Ele começou a apertar minha cintura então eu comecei a acelerar, nós nos deitamos e eu continuei com os movimentos e cada vez mais rápido, cada vez mais excitante. Chegamos ao orgasmo juntos, coloquei minha calcinha e sua blusa, o que fez ele dar um sorriso. Ele ficou apenas de cueca e deitamos de lado, ele me abraçou e eu conseguia sentir sua respiração, que não estava totalmente normal ainda. Olhei para meu celular e era meia noite, havia uma mensagem da Stella.

Stellanás
Pima. , eu ta chagnd m csa

Céus, ela havia mandado aquilo há uns cinco minutos. No mesmo instante a porta se abriu e Gilinsky e eu levantamos. Ela estava com o cabelo totalmente bagunçado, com a maquiagem muito borrada e estava com um salto na mão quebrado, mas estava descalça. Por um instante eu senti vontade de rir. Depois, lembrei que Gilinsky estava quase nu e eu joguei um travesseiro (que foi a primeira coisa que eu vi) em seu colo. Ele sorriu ao ver que eu estava com ciúmes

—Você não ia dormir na sua amiga?— Eu perguntei para ela me levantando

—Eu...— Ela engoliu seco. Céus, ela estava muito bebâda.— Eu vou. Ela está... ali.— Ela apontou para um lado e sorriu.

—Ali aonde, Stella?— eu disse bufando

—Minha amiga é o Johnson.— Ela disse sorrindo maliciosamente e Gilinsky deu uma gargalhada.— Eu só vim pegar minha mochila e arrumar minha maquiagem.

Rimos daquilo e subimos para meu quarto. Ela foi embora e, ficamos assistindo. Ficamos trocando carinho e carícias. Sua presença me fazia tão bem, eu nunca havia sentido nada como aquilo

Neighbor | Jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora