𝟒𝐭𝐡 𝐚𝐜𝐭: 𝐟𝐫𝐞𝐧𝐞𝐬𝐢

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até que se enfurnar num cubículo diferente têm sido significantemente revigorante. não há silêncio em momento algum e isso se estende da forma mais tranquila possível simplesmente porque não há tranquilidade.

lugares maiores requerem bem mais de mim do que eu possa dar à alguém mas o espírito acolhedor se impregna nas paredes do mesmo jeito que sonetos eram descritos em caracteres egípcios antigamente. carros buzinam ferozmente lá fora e corpos caminheiros se estranham ao colidirem com o seu próprio frenesi, mas eu não sinto como se estivesse realmente me sentindo menos parte disso. tudo bem que eu posso até ser uma garota maldita do interior, mas eu só enxergo a maldade em coisas desnecessárias.

o céu aqui é refletido de uma maneira diferente aos olhos de quem vem chegando. ainda não consegui decifrar se o que borbulha colorido demais para a simples assimilação humana é na verdade café com leite ou champanhe. acho que é um pouco dos dois.

𝗇𝗈𝗏𝖾𝗆𝖻𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora