01 [ be my forever - choni ] finalizada

Toni quer destruir você

Mary adentrou Thistlehouse cheia de sacolas, sabia que hoje é um dia difícil para Cheryl e fazer seus pratos preferidos poderiam ajuda-la. A casa estava muito silenciosa para o horário, já era quase o momento de almoçaram. Caminhou para a cozinha, organizando tudo que comprou em cima da mesa, partindo a procura da ruiva. Subiu as escadas, indo em direção ao quarto e se surpreendeu ao ouvir vozes, sabendo que a mais nova não estava sozinha.

— Uhnm... Bom dia?!

Falou, adentrando o quarto que tinha a porta aberta. Cheryl e Toni que riam de algo, a encararam. A mais baixa rapidamente arrumou sua postura na cama, sentando na mesma enquanto a ruiva segurava o riso de seu susto.

— Bom dia, Mary.

Cheryl sorriu, caminhando até a mais velha e beijando sua bochecha após abraça-la. Se sentia cada vez melhor, tudo culpa de Toni que estava a fazendo rir no seu pior dia, era como sua calmaria em todo o caos.

— Você está bem?

Mary perguntou, preocupada.

— Estou ótima! – trocou um breve olhar com a Topaz. — Toni dormiu aqui.

— Dormiu?

A mais velha ficou surpresa.

— Sim.

Deu de ombros.

— Fico feliz, Cher. Ela cuidou de você?

— Como uma princesa.

Cheryl sorriu e Mary sentiu seu coração aquecer com as palavras da mais nova, o sorriso enorme em seu rosto demonstrava o quanto Toni estava a fazendo bem. Suspirou, trocando um sorriso com a mesma que parecia ainda mais feliz.

— Vou fazer o almoço, ok? Não demorem a descer.

Informou, deixando as duas sozinhas novamente. Cheryl voltou para a cama junto de Toni, mal conseguia conter o sorriso em seu rosto por ter a morena tão perto de si e não via hora de vê-la interagindo com Mary novamente.

— Você vai passar o dia comigo, certo?

Perguntou, aproximando seus rostos.

— É o que você quer? – assentiu. — Então, eu fico.

Sorriu, beijando seus lábios de forma tão doce que fez a ruiva suspirar. Cheryl se sentia em um sonho e com medo que quando acordasse Toni nem ao menos existisse ou fosse apenas imaginação sua.

— Preciso te pedir uma coisa.

A ruiva murmurou, assim que se separaram.

— A Mary não pode saber que minha mãe esteve aqui.

— Por que?

Toni franziu a testa.

— Digamos que elas não simpatizam uma com a outra.

Encolheu os ombros. A morena a analisou, sabendo muito bem que o motivo deve ser o quanto Penélope faz mal para Cheryl e agora aparentemente queria o mesmo que Mary. Penélope longe da ruiva.

— Cheryl, você deveria manter sua mãe afastada. – pegou na mão da garota, olhando em seus olhos. — Ela não te faz bem.

— Eu sei. – sorriu nervosa. — Vou pensar sobre isso, ok?

Soltou a mão de Toni, levantando seu corpo da cama.

— Agora vou me trocar e fazer uma ligação, se importa de ver se a Nana quer levantar?

— Não.

Levantou, ficando de frente para Cheryl.

— E você não precisa me esconder nada, sei que deve ser difícil deixar a própria mãe.