Prólogo

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Durante cinco felizes anos, o casamento do Eren e do Levi floresceu cada vez mais, o amor entre eles era algo que todos podiam ver e se sentirem inspirados por isso. Levi Ackerman, um bom advogado, conhecido bastante por nunca perder caso algum e Eren Jaeger, um fotógrafo com uma carreira brilhante pela frente.

Um bom casamento, uma boa casa e qualidade financeira, e, acima de tudo, um amor verdadeiro. Tudo era perfeito para eles que eram felizes por tudo que tinham conquistado lado à lado. Mas eles não podiam negar que algo estava faltando. Então, decididos à aumentar a pequena família que tinham, no sexto aniversário de casamento, Levi finalmente deu a notícia que toda a família esperava: "Deu positivo!". E o que já era bom, ficou ainda melhor na vida deles. Agora, finalmente, realizariam um dos grandes sonhos que tinham.

Mas, como sempre dizem, tudo o que é bom têm seu lado ruim. E isso não era diferente na vida do Eren, que mesmo com uma família de médicos, seu meio-irmão mais velho era um completo caso perdido na vista de alguns parentes, mas não na sua e ele não desistiria dele.

Infelizmente, por mais que tentasse, Zeke nunca retribuía seus esforços. E uma das últimas vezes que o encontrou desacordado e ensanguentado em um beco, Eren levou um belo de um murro em seu rosto e isso foi a gota d'agua para Levi, que na época tinha acabado de dar a luz. Depois daquele dia, Levi proibiu que Eren trouxesse Zeke para dentro de casa, pois o mesmo já não havia mais jeito. E isso resultou em uma longa discussão entre o casal, pois Eren insistia em continuar vendo aquele Irmão que um dia conheceu.

Depois daquele dia, Levi e Eren entraram em um acordo. Eles colocaram Zeke num centro para que fosse cuidado. E por mais que Eren chorasse, ele entendia que a ideia do Levi era boa. Ele só não conseguia aceitar o fato do seu tão querido irmão ter se afundado tanto no mundo das drogas e tráfico.

"Isso não vai ficar assim! Isso terá volta!" berrava Zeke antes de ser sedado.

Dois anos após o internamento do Zeke, todos acreditaram em sua mudança e o receberam com carinho. O que nunca conseguiram imaginar é que ele teria piorado de vez ao ponto de fazer o que fez.

Certo dia, enquanto dormiam em sua casa depois de um longo dia de trabalho e de cuidados ao pequeno filhote de dois anos, Eren e Levi foram acordados com sua casa sendo invadida pela polícia. De imediato, Levi entrou em sua pose de advogado e exigiu respostas enquanto acalmava o menino em seus braços.

"O que estão fazendo?! Por que estão me prendendo?!" questionou Eren, não entendendo nada do que estava acontecendo. Por que ele estava sendo algemado?

"Vocês não podem fazer isso!" gritou Levi, "Vocês precisam de uma ordem judicial para invadirem minha casa e prenderem o meu marido!"

O delegado apenas tirou um papel e entregou para o Levi, fazendo-o encarar o papel com incredulidade. "Isso é..."

"Isso mesmo, senhor Ackerman.  De acordo com essa ordem judicial, Eren Jaeger, está detido em caráter preventivo."

"Eu não cometi crime algum! Isso é uma injustiça!"

"Provará isso perante ao juiz." disse um policial qualquer ao empurrá-lo contra a parede, terminando de algemá-lo.

"Papai!" chorou Damian, fazendo Levi tampar sua boquinha enquanto murmurava baixinho para que ele se acalmasse.

"Está cometendo um engano." garantiu Levi, "Eren é inocente."

"Não é isso que as pistas dizem."

"Levi, tudo bem. Eu estou com minha consciência tranquila. A verdade há de vim."

Levi apenas assentiu, lutando contra as lágrimas que insistiam em escorrer pelo seu rosto.

"Não se preocupa. Cuida do Damian, que logo estou de volta." falou

E após aquele cenário traumatizante, Eren teve que ficar em uma cela junto de outros prisioneiros enquanto esperava pelo sua "condenação", sempre acreditando que a verdade iria aparecer e que todos veriam que ele era inocente.

Dentro de menos de uma semana, Levi e Kenny, seu pai e também advogado, conseguiram juntar provas e alibis para comprovarem que as provas que encriminavam o Eren eram falsas. Infelizmente, no dia de irem depôr no tribunal, todas as provas desapareceram em um incêndio criminoso no departamento onde trabalhavam.

"Eren é inocente. Ele esteve comigo a maior parte de todo esse tempo. Ele era meu fotógrafo!" disse Armin

"Meu marido é inocente sim. Eu acredito nisso e confio nele. Eren não seria capaz de fazer nada contra ninguém." afirmou Levi

"Meu irmão é inocente. No dia em que dizem que ele assassinou aquele cara, ele estava comigo! Estávamos planejando o aniversário de dois anos do Damian." falou Mikasa

E assim, cada um fez seu depoimento a favor do Eren, até que chegasse a sua vez.

"Senhor Jaeger? Pode falar agora."

"Como a maioria disse, eu sou inocente. Eu nunca traficaria, muito menos cometeria assassinato. Eu tenho um filho! Um filho, uma família que precisa de mim! Acha mesmo que eu jogaria tudo isso fora?! Grande parte desses dias eu estava com meu filho, ou então trabalhando! Eu não sou um criminoso!"

Até o final de seu julgamento, Eren permaneceu forte e seguro apesar de saber, assim como o juiz e os outros, que as provas foram dizimadas.

"Senhoras e senhores, nós temos uma decisão." começou o juiz, atraindo a atenção de todos para ele.

Eren e Levi tiveram uma última troca de olhar, como se soubesse o que iria acontecer. Abaixando sua cabeça, Levi implorou para que o destino mostrasse a verdade.

"O réu é considerado, culpado."

Colocando a mão no rosto, Eren chorou e isso fez Levi se levantar. "Está errado!"

"Silêncio no tribunal!" gritou, fazendo todos os murmúrios encerrarem de uma só vez. "O réu cumprirá doze anos de acordo com a lei solo nacional. Determino que o criminoso seja conduzido de imediato ao presídio, onde cumprirá sua pena."

"Eu não fiz nada! Estão cometendo um erro! Eu sou inocente!"

Kenny, que estava ao seu lado, tocou em seu ombro. "Eu vou te tirar dessa, Eren."

"Eu sou inocente!" Enquanto gritava o mais alto que podia, Eren notou a feição entristecida de todos seus familiares, mas somente um chamou sua atenção.

Bem próximo da porta, olhando diretamente para ele, estava Zeke com um pequeno sorriso no rosto. "Eu avisei." murmurou devagar, dando a chance para que Eren entendesse o que ele queria falar.

"Foi ele! Foi o Zeke! Eu sou inocente, por favor, me escutem! Foi o meu irmão!"

"Cala a boca." ordenou um policial.

Com uma lágrima escorrendo em seu rosto, Eren foi arrastado para fora do tribunal, indo direto para o camburão.

"Eu sou inocente... Eu sou inocente... Meu filho... Eu sou inocente."

Notas da autora: Mais uma fic para 2020, nova geração kakakakkakaka O próximo capítulo dela deverá ser lançado quando Prestes a Mudar estiver nos seus penúltimos capítulos, pois ela pegará o lugar dela. Não se esqueçam de favoritar, obrigado pela leitura❤

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