Escuridão

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Pansy on*

Quando eu cheguei percebi que a Luna tinha acabado de contar uma história de terror...foi engraçado ver a cara do povo de espanto.

- Eae molecada! Que que há de bom?- Pergunto sentando do lado de Gina.

- Luna acabou de contar a história da mulher que têm a boca rasgada...- Fala Hermione ainda encolhida.

- Hum...legal...interessante! Quem conta a história de terror agora?- Pergunto cruzando os braços.

- Que tal você,Pansy?- Pergunta Harry.

- Ok! Você foi quem pediu...se alguém não gostar não vêm pedir consolo!- Falo sorrindo de lado e vendo a Gina rir.

- Começa logo sua biruta!- Fala Gina parando de rir.

Reviro os olhos rindo um pouco.

GALERA PAPO SÉRIO DA AUTORA: ESSA HISTÓRIA QUE A PANSY IRÁ CONTAR É DE TERROR MESMO,ENTÃO SE ESTÃO PRESTES A DORMIR OU SÓ NÃO GOSTA DE HISTÓRIAS DE TERROR SUGIRO PULAREM ESTA PARTE ATÉ EU ESCREVER EM NEGRITO A PALAVRA "PAREI" OK?

BOA LEITURA!

- CAHAM.....começando... "Oito Pés de Altura" ou "Hachishakusama" é uma lenda urbana japonesa sobre uma mulher alta que rapta crianças. Ela tem 8 pés de altura (2.44 m), usa um longo vestido branco e faz o som como "Po... Po... Po... Po..."

Relato

Os meus avós viviam no Japão. Todos os verões, os meus pais levavam-me até lá nas férias para os ver. Eles viviam numa pequena aldeia e eles tinham um grande pátio. Eu adorava brincar lá durante o verão. Quando chegámos, os meus avós sempre davam-me as boas - vindas de braços abertos. Eu era o único neto, então eles mimavam-me.

A última vez que os vi foi no verão quando tinha 8 anos.

Como sempre, os meus pais tinham reservado um voo para o Japão e nós fomos de carro desde o aeroporto para a casa dos meus avós. Eles estavam encantados em ver-me e tinham muitos pequenos presentes para me oferecer. Os meus pais queriam ter um tempo só para eles, então depois de alguns dias, eles foram a uma viagem para outra parte do Japão, deixando-me aos cuidados dos avós.

Um dia estava a brincar no pátio. Os meus avós estavam dentro de casa. Estava calor naquele dia de verão e estava deitado na relva para descansar. Eu olhei para as nuvens e gostei dos raios suaves de sol e a brisa suave. Quando ia-me levantar, ouvi um som estranho.

"Po... Po... Po... Po... Po..."

Eu não sabia o que era e era difícil saber de onde vinha. Soou quase como se alguém estava a fazer aquele som... como se eles estão apenas a dizer "Po... Po... Po... Po..." outra e outra vez em uma voz masculina profunda.

Estava olhando à volta, à procura da fonte do som quando eu encontrei algo no topo das cercas altas que cercavam o quintal. Era um chapéu de palha. Não estava na ponta da cerca e sim atrás. Era ali que o som vinha.

"Po... Po... Po... Po... Po..."

Então, o chapéu começou a se mover, como se alguém estivesse a usá-lo. O chapéu parou em uma pequena fenda na ponta e consegui ver uma face a espreitar. Era uma mulher. Mas as cercas eram altas... quase 2 metros de altura...

Estava surpreso da altura da mulher. Pensava se ela usava pernas de pau ou uns sapatos com saltos muito grandes. Então, um segundo depois, ela foi embora e o seu som estranho desapareceu com ela, desaparecendo na distância.

Desnorteado, levantei-me e fui para casa. Os meus avós estavam na cozinha a beber chá. Sentei-me e, depois de um tempo, eu disse aos meus avós o que vi. Eles não estavam a prestar atenção em mim, até mencionar o som "Po... Po... Po... Po..."

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