Epílogo

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Sete anos se passaram desde que Jimin e eu nos casamos

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Sete anos se passaram desde que Jimin e eu nos casamos. Pois é, o tempo voou. Optamos por não acrescentar o sobrenome um do outro em nossos nomes quando nos casamos justamente por conta do legado de cada família, Jimin continua Park e eu continuo Jeon. Terminamos nossa faculdade há dois anos e desde então assumimos cargos dentro das empresas de nossas famílias: eu virei aprendiz de meu pai e Jimin virou estilista na Bak, além de também assumir o cargo de aprendiz.

Nossa vida ia bem, vendemos nosso apartamento no centro quando nos formamos e compramos uma casa no antigo bairro de Jimin já pensando no futuro. No último ano, nós dois vínhamos conversando muito sobre aumentarmos a família, afinal o império precisava de herdeiros. Claro que esse não era o único motivo, Jimin e eu já nos sentíamos prontos para essa responsabilidade de ser pai e tínhamos condições financeiras para isso.

Como fui praticamente criado por empregadas, acho que não saberei como agir como um pai no começo, mas com o tempo eu aprenderia. Jimin, por outro lado, seria um ótimo pai! Ele é carinhoso, atencioso e ensinaria bons valores para nossa criança. Sorri bobo enquanto olhava fixamente a tela do computador, imaginando nós três sentados no sofá à noite assistindo a um filme depois de um dia puxado. Saí de meus devaneios e abri o Naver, iria dar um jeito naquilo naquele dia mesmo.

{...}

— Aonde estamos indo? — perguntou pela milésima vez dentro do carro, vendei seus olhos para que ele não visse nada e suspeitasse de alguma coisa.

— Surpresa, mochi! Já disse. — prendi o riso ao ver, pelo canto do olho, um biquinho se formar em seus lábios. Assim que chegamos ao casarão, estacionei no carro e voltei a me pronunciar: — Chegamos!

— Posso tirar essa venda agora?

— Ainda não, espere só mais um pouco, ok? — apressei-me em sair do carro e dar a volta na lataria, abri sua porta e o guiei pra fora, posicionando-o de frente para o imóvel antigo de tijolos à vista. — Pronto? Pode tirar.

— Um orfanato? — murmurou surpreso enquanto fitava a placa com o nome do local, depois dirigiu seu olhar questionador a mim. Apenas sorri largo pra ele e assenti, vendo seus olhos brilharem e se encherem d'água enquanto tapava a boca com a mão.

Depois que procurei por diversos orfanatos aquele dia, consegui marcar uma entrevista com três. Tive que providenciar muita documentação — certidão de casamento, comprovante de renda, extrato bancário, comprovante de residência e coisas do tipo — antes de, de fato, confirmassem o agendamento das entrevistas. Fui recusado em dois dos três porque o outro pai não estava presente — eu queria fazer surpresa, pô, não podia contar pra ele.

O Orfanato Sunshine foi o único que me aprovou e, nossa! Foi dureza ter que conter minha felicidade e guardar segredo de Jimin por um mês para que o orfanato providenciasse todos os documentos de adoção. Quando me ligaram hoje cedo e disseram que estava tudo pronto eu desmarquei todos os meus compromissos no período da tarde e tomei a liberdade de cancelar a agenda de Jimin também. Ele não entendeu nada quando cheguei no seu estúdio, amarrei uma venda ao redor de seus olhos e o "sequestrei".

Betroth - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora