Na pequena trilha, íngreme e áspera em que me encontrava, rodeada de árvores longas detroncos ríspidos saindo das águas do pântano, o vento soprava tímido fazendo balançar deforma mansa o vértice dos galhos mais esguios. No ápice das copas das arvores algunsurubus faziam sua dança macabra sobrevoando algo fétido que felizmente estava distante.Continuei minha caminhada como um ser intrépido em busca do artífice que, segundo oPontífice, se tratava do mais magnifico e esplendido de todos, embora eu acredite que essaafirmação seja um equívoco. De qualquer forma, tratava-se da única maneira de escaparincólume do caos da cidade, por isso aceitei a tarefa. Há boatos que ele vive no âmago dopântano, mas sua real localização é uma incógnita.
