Capítulo 8

10.6K 1.2K 224
                                    

Hei pessoal
Antes do capítulo eu gostaria de pedir um favorzinho pequenininho para vocês!

Eu estou participando da categoria voto popular  do concurso Palavras e Pétalas e por isso eu preciso de vocês.

O livro que eu indiquei foi "Intenso Amor".

Para me ajudar é muito fácil!

Você só precisa ir no meu perfil, no quadro de mensagens tem o link do livro do concurso. No último capítulo do livro entitulado VOTO POPULAR III Vocês vão encontrar o seguinte comentário: "Estou participando com a obra "Intenso Amor"
É só ir nas respostas desse comentário ↑↑↑ e comentar "Eu Voto"

Se eu ganhar, faço maratona dois dias seguidos de Light!

Obrigada!

Depois de algumas doses de bebida eu pedi licença e me esgueirei para o banheiro, precisava respirar. A conversa era boa, não tinha meias palavras com elas, falavam de todos os assuntos e isso incluía o sexo detalhado como "maravilhoso". Sim, eu estava morrendo de curiosidade para descobrir se era realmente tão bom assim. Entrei no banheiro e sei uma rápida olhada na maquiagem intacta, santo ultra mate. Olhando para o espelho eu pude ver a ruiva baixinha entrar e trancar a porta, minha postura enrijeceu quando seus passos pesados se aproximaram de mim, não era medo, eu estava pronta para me defender caso ela tentasse alguma coisa. Ella sorriu para mim, queria transmitir divertimento mas eu entendi que era uma fachada, em seguida abriu a torneira da pia ao meu lado e começou a lavar as mãos.

— Porque trancou a porta? – ela deu de ombros, com os olhos focados nos movimentos que suas mãos faziam em contato de uma com a outra.

— Um policial nunca deixa de ser policial. – meus ombros se tornaram pedras, como ela sabia disso? – Conheço pessoas, que conhecem pessoas.

— Qual o seu problema? – ela desligou a torneira e secou as mãos com o papel toalha, lentamente.

— Não aceito que machuque o Light. Então tenha certeza do que sente antes de deitar com ele. – Ella me lançou um olhar afiado, parecia com raiva.

— E o que você tem a ver com a vida dele? Não é como se você fizesse parte da família. – acabei rindo com minha simples piada. A ruiva sorriu lateralmente e arqueou uma sobrancelha.

— Ele é meu irmão. Então sim, eu tenho a ver com a vida dele. Não quero ninguém o machucando. Os espécies levam os relacionamentos muito a sério, não existe namoro. Ele tem certeza que você é a fêmea ideal para ele, então não me faça te chutar até que você entenda onde está se metendo Charlotte, porque eu faço. – sua revelação me pegou de surpresa, ela era irmã de um espécie. Como isso era possível?

— Ele sabe? – ela balançou a cabeça negativamente.

— Ainda não. – suspirou. – Mas não foi por falta de tentativa, Trisha vem lhe chamando para ir ao centro médico há semanas.

— Ele é meio teimoso. – ela confirmou, tinha percebido isso nas poucas horas que passamos por perto.

— Por isso se for entrar nesse jogo vai ter que saber jogar. – ela afastou a gola da blusa que usava me mostrando uma cicatriz de mordida.

— O que é isso? – perguntei analisando a pele alguns tons mais claros do que sua cor normal.

— Aliança de casamento, e depois disso não tem volta. Não existe divórcio, traições ou arrependimento. Eles vão te amar como no primeiro dia em que se conheceram, e tudo que pedem em troca é retribuição dessa intensidade. – dessa vez seu olhar suavizou, e quase pude ver sentimentos em seu olhar, quase.

— Não acredito em casamentos... – retruquei, eu tinha uma longa lista de motivos para não acreditar nessa fantasia.

— Porque seus pais se separaram? Assim como seus novos padrastos? Eu sei que foi difícil. – seu olhar não demonstrava que ela sabia de algo. – Eu não sou de mostrar muita empatia.

— Eles me mostraram que não existe casamento que dure para sempre. Tudo acaba, isso é apenas uma ilusão. – ela deu de ombros e bagunçou um pouco os cabelos, parecendo não notar o que eu tinha dito ela apenas me deu as costas.

— É, tem razão. – Ella deu alguns passos em direção a porta me deixando confusa.

— Eu achei que você tinha vindo até aqui para me fazer acreditar no casamento. Dar um discurso motivador oi algo assim. – ela parou e me encarou de soslaio. Os olhos cinza se tornando parcialmente opacos.

— Estou te dando a melhor coisa do mundo, o benefício da dúvida. – e assim ela destrancou a porta e saiu como se nada tivesse acontecido.

Meio atordoada ainda com as palavras eu resolvi sair do banheiro, já fazia muito tempo que estava lá apenas olhando para o meu reflexo. Com um suspiro pesado eu deixei o corredor escuro e observei a mesa onde Light estava, eles riam e se divertiam, a mesa das garotas estava desfalcada, Ella não estava lá. Decidi dar uma aliviada na tenção que pairavam em minhas costas e me juntei aos outros espécies na pista de dança.

A música estava alta, uma batida forte eletrônica enchia o pequeno espaço entre os corpos de quem estava dançando. Fechei os olhos e deixei que a música balançasse meu corpo, isso era o que eu precisava para descarregar minhas frustrações. Se eu tinha que decidir entre casar ou não com Light, deveria manter ele longe, e isso seria o inferno. Porque eu realmente gostei de provocar aquele gatinho fofo, e sexy.

De repente, duas mãos pousaram em minha cintura, um rosnado baixo soou em meu ouvido e eu reconheci bem o barulho. Ou olhar sobre o ombro, Light estava com o seu corpo colado ao meu. Como manter esse gatinho longe? Ele é mais rápido do que meus pensamentos.

Grupo no ZAP
Link na Bio

Light - Novas Espécies [L10]Onde histórias criam vida. Descubra agora