Curupira

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- Bom dia, mitos. De boa? Apresentando a vocês, eu sou o Alifer Soares e hoje eu vou apresentar para vocês o terceiro quadro do folclore brasileiro e mesmo com muitos outros bluefires usando a mesma pegada sobre outros temas, nós novatos estamos bem no ranking de visualizações. O quadro anterior da Mula sem Cabeça, por exemplo, deu o que falar, tivemos. 211. 730 visualizações com 22 mil likes e apenas 750 deslikes, melhor que o primeiro do Saci-Pererê. Isso porque só estamos com apenas dois conteúdos folclóricos, esse que vamos trabalhar agora é sobre o Curupira. Espero que seja tão bom quanto os outros, para isso damos o máximo de informações para vocês.

Antes de prosseguirmos, quero atualizá-los sobre o estado mental da minha melhor amiga Samanta. Então... o padre que trabalhava na obra de Deus aqui perto do Eldorado, se chama Renato a Sammy Kim me contou que ele deixou seu sacerdócio para se casar com Anastasia, mãe da minha amiga. Descobrimos pela mesma que eles já se conheciam a dois anos e agora com a saída dele, resolveram se casar. Não se preocupem com a Samanta, mitos, ela sempre gostou dele, só ficou bem incomodada de receber essas informações logo depois que quebramos a maldição.

Estamos em dezembro agora e meus amigos estão disponíveis para esse quadro, o que eles não sabem é que eu estou com uma ideia bem top aqui. Dei uma pesquisada aqui onde poderia encontrar o Curupira e encontrei um lugar do qual ele frequenta ou mora frequentemente, esse lugar nada mais e nada menos fica lá na Amazônia, mitos. Bem, longe daqui mesmo e sei que metade do caminho não seria feito somente com meu carro, teríamos que pegar uma embarcação para chegar lá. Porém... estou pensando em irmos até o Curupira de avião, uma das alternativas que temos em mãos. Não sei se meus amigos já andaram em um, por isso cogitei essa ideia. Espero que gostem dela. Eu particularmente nunca fui, por isso será algo novo para eu explorar. Bom, sem mais demoras vamos começar...

Assim que voltei da minha corrida matinal olhei no relógio que estava marcando 11:30, ainda dava tempo de buscar meus amigos no colégio sem eles saberem. Hehehe. Após tomar banho e me arrumar fui até a garagem pegar meu carro, abri o portão no meu controle remoto e segui em direção a estrada principal. O dia ensolarado já estava ao meu favor, dirigi sem nenhum incomodo com o trânsito até chegar em meu destino.
Cheguei vinte minutos antes do portão abrir e fiquei aguardando alguns metros da entrada da escola Mauricio Romeno. Até que por fim o portão se abre com alunos aos montes saindo para irem a suas casas e logo mais encontro meus amigos juntos como era de se esperar. Samanta, Sammy Kim e Léo. O uniforme caia bem neles: calças azuis com camisa branca com o logotipo da escola.

- Aí – gritei enquanto acenava.

Quando me viram, vieram correndo alegremente.

- Boa tarde amigo – cumprimentou-me Léo com um abraço. – Raridade ver você aqui fora nos esperando.

- Ele tem razão – concordou Sammy Kim da mesma forma, logo em seguida Samanta. – O que você ta aprontando, mocinho?

- Entrem no carro que eu vou contar.

- Sabia que você estava tramando.

Quando todos entraram eu contornei a rua e voltei para a estrada principal. Estava tão animado em contar que parecia uma criança indo para uma festa.

- Vou contar para vocês que já estão aqui comigo, assim que o Jeferson sair do trabalho eu falo com ele. Agora que vocês estão de férias, eu pensei em fazer nosso próximo quadro em uma floresta distante.

- Não vejo problema – respondeu Samanta serenamente. – Só pegar o carro e partiu Curupira.

- Então, gatinha... – fiz uma pausa dramática. – Onde eu quero ir fica na floresta Amazônica e nossa viagem será feita de avião. Hehehe.

Série Mitos Reais do Folclore Brasileiro Onde histórias criam vida. Descubra agora