O vento fresco balançava os cabelos cinzas, mas Jimin não se importava. Pouco a pouco as pétalas da flor iam sendo arrancadas, e na sua mente a frase clichê "Bem me quer, mal me quer". Minutos e minutos iam passando e nem sinal de Jungkook, Jimin não tiraria os pés dali, tinha prometido e iria cumprir.
Abril tinha chegado e junto a primavera, as flores começavam a florescer, trazendo as cores e os aromas. A brisa era reconfortante, a blusa era fina, e na sua mão uma flor despedaçada e pétalas jogadas no chão. Já fazia alguns minutos que Jimin estava na frente da escola, na noite passada Jungkook lhe enviou uma mensagem, e Jimin como um bobo apaixonado fez o que foi pedido sem exitar. O celular no bolso tocava, Jimin atendeu na terceira chamada, só porque a música lhe incomodava.
— Alô. - Disse sem ânimo. Longos segundo se passavam. — alô, alô? Tem alguém na linha? - O silêncio predominava no outro lado. — Meu amigo são 7 horas da manhã, não tem como brincar mais tarde? - Jimin já iria desligar, mas a risada no outro lado o assustou. — Quer saber?, vai pra puta que pariu.
O sino tocava pela segunda vez, e Jimin já tinha desistido, talvez Jungkook já tivesse chegado ou lhe esquecido. A poucos centímetros da sala, viu seu professor de geometria virando o corredor, entrou tão rápido quanto um corredor de maratona.
— Por que demorou? - foi a primeira pergunta que ouviu quando se sentou. Se virou encontrando Taehyung.
— Depois te conto. - Sussurrou.
Os horários eram cronometrados, foi difícil no começo ir para escola e ficar até de noite. Meio dia e Jimin estava no refeitório com um Taehyung lhe perturbando, não viu Jungkook, já fazia uma semana, não tinha notícias do garoto, somente a mensagem da noite passada. Jimin sabia onde era sua casa, bom, já havia lhe perseguido algumas vezes, sabia que era errado, mas sua paixonite era tanta que não conseguia evitar.
O refeitório estava no seu estado habitual, barulhento. Jimin seguiu seu olhar por todas as mesas, pessoa anti social em uma mesa afastada; pessoas que curtem jogos em uma mesa perto da grande janela de vidro; pessoas que não estão nem aí para vida no centro de toda sala; jogadores e líderes de torcida do outro lado do campo, que só eram visíveis por causa da janela. Jimin não se encaixava em nenhum das categorias, muito menos Taehyung, por isso os dois se complementavam.
Jimin sentiu o celular vibrar e o atendeu esperando ser sua mãe.
— Alô. - Jimin esperou a resposta, mas nada veio. — Cara, de novo?
— Calma Jiminie hyung, sou eu. - Jimin relaxou quando ouviu a voz de JiHyun. - A mamãe pediu pra você me pegar na biblioteca central, ela não quer que eu vá sozinho para casa, eu sei que você só sai às seis horas, e eu vou te esperar, tchau. - Jimin jogou seu celular na mesa quase vazia - se não fosse pelos pratos de comida.
— O que foi? - Tae se pronunciou.
— JiHyun. - Foi tudo que disse, Taehyung já conhecia seu irmão, já sabia como era peste. — Ele...- Um grito estridente foi ouvido pelos amigos, a fala de Jimin foi cortada, o terror não tinha terminado totalmente.
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School killer *Jikook*
FanfictionDesespero, sangue, mortes. Até parece um senário de filme de terror. Aonde menos esperamos acontece. Em uma escola, no lugar onde pensamos que estamos seguros, rodeados de pessoas indefesas, bem, nem todas. Jimin sentiu isso na pele, e com a pes...