Fernando e Lucero caminhavam de mãos dadas perto do mar quando Manuel apareceu.
Manuel: Surpresa, acharam que tinham se livrado de mim? (Saca uma arma irritado e aponta pro casal).
Fernando ficou na frente da amada sem se importar com o risco que corria.
Manuel: Não vou matar a Lucero, pois estou aqui por ela e quero que você sofra por ter roubado ela de mim, Colunga.
Em um ato impensado Fernando avançou em Manuel e tentou tomar a arma dele, eles entraram em luta corporal e se ouviu um tiro, ambos caíram no chão, Lucero desesperada se aproximou e separou os dois pra ver quem havia levado o tiro e pra seu azar havia sido Fernando, Manuel se levantou rapidamente e pegou no braço de Lucero levando-a pra lancha sem saber que na ilha haviam outros habitantes, durante todo o trajeto Lucero ficou pensado se o amado havia sobrevivido ou não e no que seria da filha sem ela, pois a pequena era recém nascida.
Manuel: Se anima, meu amor, vamos passar na sua casa pegar suas coisas e vamos embora pro Brasil, onde seremos felizes. (Acaricia o rosto dela).
Lucero se afastou e cuspiu na cara dele mostrando que não sentia nada por ele.
Lucero: Eu tenho nojo de você, você matou o meu marido. (Bate no peito dele).
Manuel: A culpa foi dele e foi ótimo, pois assim você ficou viúva e livre pra se casar comigo. (Segura as mãos dela).
Lucero: Nunca vou me casar com você, pois não te amo.
Manuel: Você vai casar por bem ou por mal. (Pega a arma).
Depois de horas de viagem eles chegaram e foram pra casa de Lucero onde pegaram as roupas dela, horas depois em um jatinho particular eles foram pro Brasil.
Na residência Mijares...
Manuel: Bem vinda a sua nova casa, meu amor. (Sorri).
Manuel arrastou Lucero até o quarto que tinha uma enorme porta e a deixou trancada, da sala ele podia vê-la.
Manuel: Agora você vai fazer tudo o que eu mandar.
Lucero: Jamais, o Fernando é o amor da minha vida e pra sempre será, mas apesar do que você está fazendo eu escolho te perdoar.
Lucero estava de vestido e Manuel o arrancou para assustá-la.