Polly Enfezada

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Lorenza

— Me desculpa, eu sou desastrada demais – Ela falou levando a mão até minha coxa, sem se afastar. Encaixei-me mais em seu corpo. Afastei seus cabelos deixando sua nuca desnuda... Aspirei seu cheiro.... Senti sua respiração descompassada.

— Você me dá um Tzão louco, coração – Beijei e mordi seu pescoço. Mantive minhas mãos segurando seu quadril, sua bunda deliciosa contra minha buceta. — Você é linda... Chiliquenta... Gostosa demais! Tô louca pra te sentir na minha boca... Te chupar bem gostoso!

Quase enlouqueci quando a senti empinar a bunda e dar uma reboladinha. Minha buceta pulsou e já estava encharcada com quase nada. Enfiei uma mão por dentro da sua blusa. Ela conteve meu gesto com as mãos quando toquei sua barriga, tocando junto seu seio de leve apenas com o dedão. Senti o mamilo durinho por cima do seu sutiã. Ela gemeu baixinho ao mesmo instante em que senti movimentação dentro do trailer e a voz de Pedro e Joaquim cortarem aquele momento perfeito. Ela se afastou rápido, ajeitando suas roupas.

— Vamos começar? Ela disse sem me encarar.

— Vamos sim — sorri abertamente catando o meu chapéu que tinha caído sem eu ao menos ver. Encaramo-nos por um breve momento, até que ouvi a voz de Pedro.

— Dra., licença. Já estou com o total de animais a serem castrados.

— Ótimo, bora começar!

As horas foram passando. Entre uma castração e outra eu a via de longe, quando ela chegava na porta do trailer. Ela parecia radiante. Era nítido o amor com que ela cuidava dos animais. Passava das 12h quando nos encontramos novamente para o almoço. Joaquim fez questão que almoçássemos com ele e a esposa.

— A doutorinha aí é porreta, viu?!! Já capou os gatos tudim e já começou os cachorros – Seu Joaquim falava satisfeito com a boca cheia de cuscuz — Do jeito que ela é ligeira, acaba tudo antes das 16h. Acho que falta só 3 agora, né isso, Dra.?

— É sim, seu Joaquim. Mas o Pedro também é responsável pela rapidez. Sem ele eu estaria perdida... Ele tem muita prática, é um ótimo técnico e sabe onde tudo está! – Respondeu Paty toda simpática, sorri a achando mais linda ainda.

— Realmente o Pedro é muito eficiente. Ele já trabalha comigo há nove anos... Só basta ensinar uma vez e pronto. Ele deixa tudo perfeito sempre – Falei já levantando e colocando mais comida direto do fogão a lenha. — Dona Graça, a comida tá boa por demais. Vou encher a pança.

— Fica a vontade, minha fia. Fiz o quiabo porque sei que você adora – A senhora respondeu satisfeita ao ver meu prato cheio de frango com quiabo.

— A senhora é um anjo e tem mãos de fada – Ela sorriu sem jeito.

— Dra. Lorenza, tem um bezerro que sei lá o que aquele fi d' égua aprontou que rasgou o bucho, perto da virilha. Tem como a senhora ver se precisa de ponto?

— Claro – Disse já me sentando a mesa, de frente para Patrícia que me olhava fixamente. — Deixa só eu terminar com os carneiros e eu curo ele para o senhor. Falta uns 30 ainda. E tem os boizim para castrar com aquela vacina que eu disse pro senhor. Dá uns 20? Perguntei enquanto via Patrícia me analisando.

— São 38 tourinhos. Quero fazer 10 cortado. Os outros eu quero testar a castração que a senhora falou. Se der certo, acho que vale a pena, tô cansado de perder boi por castração mal feita por estes peões.

— É melhor, Sr. Joaquim. Não tem perda de peso e nem estresse no animal. Garanto que o senhor vai gostar do resultado.

Os olhos de Patrícia brilhavam e eu queria muito saber o que se passava dentro daquela cabecinha linda. Voltamos aos afazeres e no meio da tarde vi Patrícia apoiada na cerca do curral nos obsevando.

Amor Animal (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora