Lorenza
Tem algumas vezes que você se encontra numa sinuca de bico e não sabe o que fazer. Queria muito agradar a minha Oncinha. Os olhinhos azuis brilhavam com uma mistura de Tzão, expectativa e medo por eu poder me magoar. Todo seu jeito demonstrava que aquilo era uma coisa que ela queria muito...
Sempre fui ativa. Nem mesmo Heloiza me comeu, mais efusivamente, se eu posso falar desse jeito. Meu prazer é ver a pele suada, a respiração alterada, o gemidinho que corta como se quisesse pegar ar, sentir o gosto, o cheiro, o clitóris na minha língua, as paredes do sexo esmagando meus dedos quando goza. Não deixar sair do lugar e continuar chupando para que o orgasmo venha logo em seguida, novamente... E quando é a Paty... Eita diacho... Várias vezes gozei junto... Apenas uma roçadinha de perna no meu clitóris, um lençol amontoado, um travesseiro que esta por ali... Ou nem mesmo isso.
Agora eu olhava as novas aquisições da minha noiva e pensava no que iria fazer. A minha primeira reação fora sair correndo pelada porta afora. Só que... Vendo seu olhar de aflição... Eu sei muito bem o quanto isso foi difícil para ela... O quanto foi difícil para que ela me pedisse isso.
Peguei o strapless rosa-shock e olhei a parte que ficava encaixada na que "comeria" a outra. Realmente era bem menor. Nunca usei um desses por motivos óbvios.
— Lô... Não precisa... – Sua voz saiu aflita.
— Vamos começar com esse aqui, mas ainda do mesmo modo... Só pra eu me acostumar... E outro dia... Quem sabe...
O sorriso que ela deu iluminou o Riachão inteiro. A minha Oncinha pulou em cima de mim, me enchendo de beijos. Não esperei mais, jogando-a na cama.
Tirei o resto das suas roupas deixando-a nua. Admirá-la era uma das coisas que eu mais gostava. Teve várias noites que levantei de madrugada apenas para ficar desenhando seu corpo nu.
Deitei na cama e ataquei a sua boca. As suas mãos me puxavam, arranhavam, apertavam contra o seu corpo. Ela estava enlouquecida. Parecia mesmo uma Oncinha.
Coloquei minha perna direita entre as suas e ela a apertou com força. Pude sentir o quanto ela estava quente e úmida. Vê-la tão entregue daquele jeito estava me deixando no limite, isso e também sentir a sua pele na minha buceta. Tinha certeza que ela estaria com a coxa toda cheia do meu líquido.
Dei beijos e lambidas no seu pescoço para chegar nos meus amados... Montes Everests. Apertei os dois juntos chupando os biquinhos, ora um ora outro. Quando soltava, um barulho de estalo se espalha pelo quarto misturado aos gemidos, sussurros e respirações.
Fui descendo e abocanhei com fome o sexo que eu sabia que era só meu. Seu corpo estremeceu e ela gemeu dando uma leve arqueada nas costas. Gostosa demais. O cabelo negro contrastava com o lençol branco, o que era lindo de ver.
— Lô... – Ela me puxou, sentando-se na cama. Aquelas duas bolitas azuis reluzindo de excitação enquanto ela segurava o strapless com uma mão.
Engoli em seco e peguei o lubrificante abrindo o frasco e quase colocando todo o conteúdo na parte menor do objeto.
— Exagerada!!! – Paty ria, mas com uma cara de safada que me dava mais Tzão ainda.
— Oxi... Já viu o tamanho disso? – Brinquei com ela que mordia o lábio inferior e me olhava com fome. Respirei fundo e quando ia colocar ela me parou.
— Lu me falou umas coisinhas... Me dá aqui...- Estávamos ajoelhadas na cama. Eu havia feito uma bagunça na cama, mas depois daria um jeito nisso.
Paty segurava o artefato e eu estava rígida. Só que aos poucos ela foi dando beijos e chupando os meus seios, o que fez com que eu relaxasse. Enquanto sua boca continuava nos meus seios, senti seus dedos no meu clitóris e abri mais as pernas. Notei que seus dedos foram trocados pelo objeto de silicone, mas não me causou nenhuma sensação ruim. A sua boca em mim e o ritmo que ela empregou no meu clitóris estava me levando quase ao limite.
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Amor Animal (Concluído)
Romance+18 Conto Lésbico escrito em parceria com Sylvie de Paula (história registrada na Camara Nacional do Livro. Plágio é crime.) O que acontece quando dois mundos colidem? Faísca? Fogo? Explosão? Tudo isso acontece quando Patrícia, uma veterinária esnob...