Quando ela ia falar sobre a proposta, o interfone toca e ela levanta para atender. Só agora estranho não ter visto nenhum empregado por aqui. Nosso jantar chegou, ela me pediu que a ajudasse a levar até a mesa de jantar, dessa vez pediu mesmo, com por favor no final da frase.A mesa já estava posta, nos sentamos um na frente do outro e começamos a comer em silêncio. Então ela começa a falar novamente.
-Minha proposta é você experimentar a fazer uma cena comigo hoje à noite. Antes eu te darei uma lista com algumas das coisas que eu aprecio e você poderá riscar o que não faria de jeito nenhum e perguntar sobre o que tiver dúvida.
Fico a observando falar e sinto meu coração acelerar ao ouvir sua proposta. Não me reconheço diante dessa mulher, tenho quase 50 anos e já vivi de tudo na vida, são poucas as coisas que me desestabilizam. Ela tem menos de 30 e está me apresentando algo que está me fazendo sentir uma variedade de coisas que não sentia há tempos ou que nunca senti.
Como fiquei mudo a observando, ela continuou.
-Durante a cena você terá uma palavra de segurança para dizer se quiser parar e eu pararei no mesmo instante. Então, o que me diz?
-Aceito. Falo quase num tom inaudível, mas falo. Se vim até aqui é porque meu desejo e minha curiosidade me trouxeram, não posso ir embora sem ver isso tudo um pouco mais de perto.
-Você não irá se arrepender, Patrick. Fala levando a taça aos lábios e me encarando com um leve sorrido nos lábios.
-Você me dá muito tesão! Solto sem querer essa frase e ela pisca o olho direto para mim, se levantando logo em seguida e indo até um aparador na sala. Observo seu caminhar e seu vestido justo marca o formato de sua bunda, me fazendo ter que respirar fundo. Se eu puder tocar essa bunda, já valeu a pena.
Ela volta com um papel em mãos e volta a se sentar. Coloca em cima da mesa e desliza com a ponta do dedo indicador até a frente de meu prato.
-Leia e pare de comer, já comeu o suficiente e mais pode nos atrapalhar daqui a pouco. A partir de agora você responde como meu submisso até terminarmos a cena mais tarde, de forma que quero que se lembre das duas regras que lhe falei antes.
-Sim.
-Você vai me tratar por Domme ou Senhora. Nunca vai se referir a mim como se referiu agora ou será castigado.
-Entendi, senhora. Mas como assim castigado?
-Quando você desobedece, precisa ser disciplinado. Hoje pegarei leve com você, não se preocupe e mesmo sendo castigado você pode usar a palavra de segurança quando quiser.
Ela se levanta e me chama à sala novamente, nos sentamos onde estávamos e seguimos apreciando um vinho enquanto passo os olhos por uma lista que deve ter uns 20 itens.
-Privação de movimento, fogo, velas, objetos de introdução, spanking, privação de visão... Leio alguns itens em voz alta e ela me observa atentamente.
-Tudo seria usado com moderação por mim nesse primeiro momento, não se preocupe. Há alguma coisa que não queira de jeito nenhum? Ela fala e eu termino de ler a lista.
-Sim, senhora. Objetos de introdução e fogo sem sombra de dúvida. O que é spanking?
-Tudo bem, não usarei esses dois então. Spanking você pode considerar, agora, como algumas palmadas, cintadas, chicoteadas, essas coisas. Mas tudo com intensidade moderada e sempre observando seu limite.
Ficamos tratando de mais algumas dúvidas e cada vez que ela falava abertamente sobre algo meu nervosismo aumentava.
-Estou vendo que está ficando mais nervoso, Patrick.

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Submisso Proibido (em revisão)
AléatoireBrianna Morris, CEO de 32 anos, vive entre o mundo executivo e o mundo BDSM. Quando seu lado dominatrix é instigado por um homem que nunca teve contato com submissão e que é seu subordinado na empresa, ela se vê dividida entre o tentador e o proibid...