Submisso Proibido (em revisão)

Capítulo VII

Patrick on

Encarando o sinal vermelho a caminho da apto de Brianna volto a me perguntar se estou tomando a decisão certa de ir ao encontro dela. Pelo que entendi aquilo que vi na festa é sua forma de relacionamento, não sei praticamente nada sobre isso, mas não sei se é o que quero para mim. Na verdade, nunca havia pensado sobre isso, todos os relacionamentos que eu tive foram normais, digamos assim, sexo normal.

Depois de tê-la encontrado na copa segunda feira e ter tratado o assunto com brincadeira, ela ficou visivelmente incomodada e percebi que leva tudo isso a sério. Durante o restante da semana eu tentei não esbarrar com ela pois queria pensar se alguma parte de mim queria o que ela tem a oferecer, o que nem sei bem o que é. Acontece que todos os meus pensamentos se resumem ao tesão que sinto por ela, agora mesmo só de pensar naqueles olhos, naquele corpo, naquele jeito de andar, meu pau começa a ficar duro.

E o que me fez mandar um e-mail para ela hoje foi o fato de meu tesão ter quintuplicado depois do que vi na minha festa e não consegui ignorar isso. Eu já me sentia atraído por ela desde quando começou a frequentar a empresa com mais frequência antes mesmo de substituir seu pai. Mas depois das cenas que vi, tudo que eu achava que gostava sexualmente começou a entrar em xeque, fiquei extremamente excitado ao vê-la dando cintadas naquele homem que parecia sentir prazer com aquilo. Depois vê-la gozar com os olhos em mim, me desestabilizou completamente. Teve uma noite nessa semana que cheguei a sonhar com ela gozando daquela forma para mim, mas era estranho pois eu a olhava parado perto da cama e era eu também quem a chupava, enquanto ela batia com um sinto em minhas costas. O fato é que acordei e vi minha cueca molhada, eu havia gozado com um sonho louco.

Paro o carro em frente ao prédio dela e desço sem pensar muito. Enquanto subo o elevador, começa a vir algumas cenas de filmes em minha cabeça, será que ela vai estar com uma roupa toda de couro e com aquele rapaz nu ao lado dela? Não sei o que esperar.

Chego no andar 59, a cobertura. Saio do elevador com os ombros tensos e toco a campainha. Em seguida a porta grande de madeira maciça se abre e para a minha surpresa ela está vestida com um lindo vestido branco com o comprimento um pouco mais que a metade das coxas. Meus olhos param em seu decote, seus seios estão em evidência no modelo tomara que caia do vestido. Ainda parada sem dizer nada ela me observa dos pés a cabeça, passando os olhos devagar por toda a extensão do meu corpo. Me sinto nu, mas estou com bastante roupa. Estou de calça social preta, sapatos pretos com bico um pouco mais fino, camisa preta e blazer preto. Espero que ela não tenha notado o volume de meu membro semi ereto no meio das minhas pernas, pois desde que comecei a pensar nela no carro, não consegui mais relaxar meu pau.

-Ora, ora, Sr. Bennet. Não é que veio mesmo? Estou admirada, achei que fugiria. Fala dando um passo para a direita e estendendo a mão esquerda em sinal de permissão para minha entrada.

-Não fugiria de uma mulher tão linda, Srta. Morris! Respondo ao parar ao seu lado e dar uma olhada discreta ao redor do ambiente, a decoração é em tons neutros e de bom gosto.

-Cuidado, não subestime uma mulher pela sua beleza! Fala com os olhos fixos nos meus e sinto um arrepio no meio de minhas costas. Ela parece querer me controlar com seus olhos.

-Sente-se ali, Patrick. Vou buscar um vinho para bebermos enquanto o jantar não chega. Ela me aponta para a sala, ao fundo uma sacada grande e espaçosa que tem toda a largura da sala com vidro de cima até o chão. Em frente ao grande vidro um sofá de dois lugares na cor bege claro, com contornos em marrom escuro, ao lado esquerdo mais um sofá de 3 lugares igual, ao lado direito duas cadeiras combinando com a decoração em tons claros e marrom. No centro uma mesa baixa com tampo preto e alguns adornos em cima. Me sento no sofá de dois lugares e fico olhando para trás admirando o céu estrelado.