Capítulo XVI

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Sem deixar acumular muita cera ela leva a vela até meu peito e passeia fazendo menção de vira-la em alguns momentos, sem concluir o movimento. Eu olho atento e estufo o peito nas ameaças, o que a faz rir.

-Está com medo, Patrick?

-Estou, senhora.

Ela se aproxima de minha boca e junta seus lábios nos meus, são os lábios mais macios que já me beijaram é ao mesmo tempo os mais intensos.

-Ahhhh! Solto um gemido entre nossas bocas ao sentir a cera quente que ela derramou e fez escorrer próximo ao meu mamilo direito.

Ela afasta nossas bocas e se posiciona na base da estrutura e fica com um joelho encostado em cada lado das minhas pernas. Enquanto ela passeia com a vela em meu abdome, sua outra mão masturba meu membro. Ela movimenta devagar e passa os dedos na cabeça. Ao mesmo tempo que sinto sua mão apertar um pouco mais forme meu pau, sinto o calor da cera em minha pele novamente, dessa vez na parte esquerda da minha cintura e sem erguer a vela ela passeia por meu corpo, deixando os pingos de cera quente caírem conforme vão derretendo. Caem pingos em meus ombros, peito e nos mamilos. Tudo isso sem parar de massagear meu pau. Minha mente já não consegue mais raciocinar, é uma delícia sentir a mão de minha senhora me dando prazer ao mesmo tempo em que vejo o prazer em seus olhos ao derramar sua assinatura em mim.

Ela então solta meu pau e sai da base da estrutura, parando ao lado esquerdo. Leva a vela até a altura de meu peito e sobe um pouco.

-Apague! Ela ordena e assopro a vela que no instante apaga. O objeto é deixado de lado e agora suas unhas arrancam a cera endurecida sobre minha pele, sinto arder e logo em seguida aliviar com sua língua úmida que lambe marca por marca.

-Ohh, minha Senhora!

-O que foi, submisso?

-Isso é delicioso!

-Estamos só começando! Você não viu nada!

Fala e se afasta um pouco, busca a coleira que havia sido tirada e coloca de novo. Me puxa pela corrente e me faz ficar de pé. Caminhamos até um espelho que fica ao lado de um dos armários e ela me posiciona bem de frente, ficando atrás de mim.

-Olhe seu reflexo, Patrick. Veja como você é meu, olhe suas marcas! Ela fala em meu ouvido direito e vai passando os dedos da mão direita entre as marcas feitas pelo chicote e pela cera quente.

Ainda de frente ao espelho ela começa a desamarrar a corda e aos poucos vou tendo movimentos de novo, começando pelos braços. Antes de tirar o restante da corda que prende minhas pernas e minha cintura, ela mantém a corda esticada junto com a coleira para não soltar o restante de meu corpo e ordena que meus braços fiquem ao lado do corpo.

-Olhe fixamente para meus olhos no reflexo do espelho!

Encontro seus olhos e obedeço, quando menos espero ela esfrega seu corpo contra minhas costas de um lado para o outro e respiro fundo sentindo os espinhos contra minha pele. Não sei bem qual o material que essa roupa é feita, mas eles não são inteiramente rígidos, o que possibilita que se moldem um pouco conforme ela pressiona. Causam dor, mas não machucam como se fossem espinhos de verdade.

-Sabe o motivo de eu estar usando a punição?

-Não sei, senhora. Respondo confuso, por mais que esteja até gostando do castigo, não sei o motivo de estar recebendo, acho que não fiz nada de errado.

-Pense, submisso! Ela fala e pressiona seus peitos com mais força contra minhas costas, fazendo círculos e fazendo com que os espinhos me arranharem mais. Enquanto isso mantém meus olhos fixos nos dela e sua mão continua em meu pau, o que está sendo uma tortura deliciosa.

Submisso Proibido (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora