Te Amo y Te Amo - Victoria y Heriberto (Concluído)

T❤T 03

Heriberto: Me desculpe - se aproximou dela - eu... eu só não me sinto à vontade - soltou um sorriso - é como se não quisesse ser minha amiga... como se estabelecesse uma barreira entre nós dois - foi sincero - eu sei que luta... sei o quanto luta... eu sei que jamais se aproximaria com segundas intenções... não pense mais nisso - à levantou da cadeira - não te deixarei sozinha - sorriu acariciando seu rosto - não quero que pense mais nisso... é uma linda mulher... merece ser amada... cuidada... quero que seja feliz - beijou seu rosto - pode contar comigo para o que desejar e precisar.

Victoria prendeu à respiração, de olhos fechados ao sentir os lábios dele em seu rosto. Nunca foi cuidada dessa forma e ela temeu perder o coração, mais do que já tinha perdido.

Victoria: É meu amigo Heriberto... acho que o único que tenho - ela sorriu tímida.

Heriberto: Então somos os únicos um do outro - sorriu - porque você é à única que confio cegamente - tinha sua respiração ofegante - eu sei que parece loucura, mas eu confio em você Victoria... não tenho medo de nada... você me inspira toda e qualquer confiança que possa existir no mundo - olhou para seus pequenos e chamativos lábios, estava sentindo uma atração sem explicação.

Os olhos dela também foram atraídos para os lábios dele.

Victoria: Nunca imaginei encontrar alguém como você... acho que tenho sorte - ela sorriu mordendo o lábio, deveria estar vermelha de vergonha.

Heriberto: Não sei de quem foi a sorte - sussurrou - se foi sua ou minha - ficou bem mais próximo à ela - tudo que sou, é grato por te encontrar - roçou seus lábios nos dela lentamente - Victoria - sussurrou e logo à beijou calmamente.

Victoria apoiou as mãos no peito dele. Era inexperiente, mas fechou os olhos abrindo lentamente os lábios, para dar total acesso à boca molhada que lhe devorou e acendeu os sentidos. As mãos tomaram um caminho diferente e subiram até os ombros. Ela o abraçou, virando à cabeça, seus instintos à guiaram e naquele momento, ela só consegui pensar na beleza que foi o seu primeiro beijo e o seu primeiro amor.

Heriberto sorriu ao sentir sua total entrega. Ele a beijava com calma e amor, sabia que era seu primeiro beijo. E como sabia?... percebeu pelos seus gestos, pelos seus temores, mas entendeu e permitiu que ela conduzisse tudo, não queria lhe assustar. Ele não entendia o que estava sentindo, o que estava lhe dominando, mas só queria se entregar à ela, aquele maravilhoso momento. Victoria havia sido à única a lhe despertar tal sentimento. Suas mãos que estavam em sua cintura subiram lentamente pelas suas costas, em uma perfeita carícia.

Victoria afastou a boca da dele e olhou tudo a sua volta. Isso era errado, não era mulher para um homem como ele. Sabia que nunca seria levada a sério e conhecia muitos meninas, até moças que moravam com ela no orfanato, que se deixou enganar e acabou com um bebê para cuidar.

Victoria: Não posso... me desculpe - ela se afastou - não sou assim... apesar de tudo... acho melhor eu ir - ela se afastou assustada - obrigado Dr por tudo que fez por mim... mas não posso ficar em sua casa.

Heriberto: Victoria - segurou em seu braço - por favor não vai - pediu ofegante - me desculpa - eu... não deveria ter feito isso - se afastou respirando fundo - precisa de cuidados... tomar uma medicação e sei que se for, voltará para o lugar que não terá cuidados... me deixa te ajudar... eu prometo que te respeitarei, não farei nada que possa te magoar.

Victoria ficou indecisa.

Victoria: Heriberto... apesar da minha origem humilde, eu tenho princípios e temo o que dirão, se souberem que estou morando sozinha com um homem solteiro... sei que o que fez... foi movido pelo momento e acredito na sua palavra - ela falou com pesar - mas não quero ficar falada.