Te Amo y Te Amo - Victoria y Heriberto (Concluído)

T❤️T 42

Heriberto: As coisas aconteceram Victoria... aconteceram de uma forma que fugiram de nosso controle... infelizmente não podemos voltar e mudar... eu errei em agir dessa forma... mas me entenda... acabei de ter minha família aqui, ao meu lado... não quero perder vocês... isso não... conversei com a Emma e vou conversar com ele... ela é uma mulher e sabe o que faz de sua vida... não posso simplesmente mudar o que sente... chutou? - tocou sua barriga em uma carícia - o papai te ama... te ama muito.

Victoria: Mas pode agir de outra forma... eu não sabia de nada... ninguém agiu pelas suas costas, você diz o que quer, sai e não espera explicações... como acha que me sinto?

Heriberto: Posso Victoria... mas acontece que eu não tenho essa calma que você tem... cheguei em casa com a cabeça quente... estou cheio de problemas, mas não se preocupa com isso... tenho dois hospitais para administrar... esse maldito assassino à solta... não importa o que eu faça, isso parece não ter fim... minha esposa corre perigo... não apenas ela, mas os nossos filhos também... isso é uma loucura que não parece ter fim - levanta da cama, andando nervoso.

Victoria levantou um pouco.

Victoria: E eu como alvo Heriberto... mas não vou lhe tratar mal, tão pouco discutir ou me desesperar... vou viver até meu último suspiro...- ela foi até a varanda - vou ser feliz Heriberto... essa vida não é nossa, é só emprestada... está aqui com você, com os nossos filhos, já valeu por uma vida inteira... foram os melhores meses da minha vida - ela sorriu olhando para o imenso jardim e voltou - saber que a minha filha vive, que tem mais um bebê aqui...- ela passou a mão no ventre - que seu pai é um novo homem... que amei e fui amada por você... isso já me basta e sobra... vou descer, preciso comer algo - ela foi até a porta.

Heriberto: Não fala isso Victoria... por Deus nem brinca com isso - se aproximou dela - darei minha vida pela sua se preciso... você é a minha vida... nossos filhos precisam de você, tanto quanto eu - a colou em seu corpo - me perdoa... você não tem culpa de nada... você sempre foi à vítima... eu te amo tanto... a simples possibilidade de te perder, me mata em vida... ainda temos muito que viver... temos uma vida toda pela frente - lhe abraçou apertado.

Victoria ficou calada. Algo lhe dizia que nada durava para sempre.

Victoria: Estou com fome Heriberto... o bebê está com fome... tome um banho e descanse um pouco, você está precisando.

Heriberto: Tudo bem - respirou fundo, lhe deixando sair.

Ele tirou o blazer e sentou na cama, respirando fundo.

Victoria desceu e foi para a cozinha, assaltou a geladeira e subiu. Ainda comia um pedaço de bolo gigante, com certeza não teria fome para jantar. Ela entrou no quarto e sentou no sofá que tinha em frente à cama. Ele estava no banheiro, ela ouviu o barulho do chuveiro.

Minutos depois Heriberto saiu do banheiro, enrolado apenas na toalha.

Heriberto: Amanhã é o casamento deles... está precisando de alguma coisa?... posso te levar para comprar.

Victoria: Não... já tenho tudo que falta.... não se preocupe... e você, necessita de algo? Já arrumei sua roupa - ela falou concentrada em comer, tinha um apetite enorme.

Heriberto: Não preciso - falou calmo - obrigado! - está faminta em... será que o papai tem direito à um pedacinho? - perguntou se aproximando dela.

Victoria: Não... não tem direito - ela continuou comendo - quando eu quis te dar algo, até melhor do que esse bolo, você não deu bola... agora nem mesmo o meu bolo irá pegar.