Capitulo 5

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Olá, eu sou a Haru. Queria dizer obrigado pelos votos e que essa fic está sendo postada no spirit tbm .
Por algum motivo ela não tá tendo o mesmo retorno aqui, então eu estou pensando seriamente em postar apenas lá.
Quem quiser continuar lendo, por favor entrem no spirit, nem precisa baixar ou ter a conta.

"A história é feita por aqueles que quebram

as regras."

Aos poucos Midoriya sentia sua consciência voltar, sem abrir os olhos ou fazer qualquer movimento, tentou se lembrar do que havia acontecido e como um estalo tudo veio a sua mente. Sentia uma imensa dor por todo seu corpo, tanto física quanto mental. De repente, ouviu o caminhar em sua direção e teve certeza que era Kaachan, forte e imponente, ao mesmo tempo cuidadoso como se estivesse com medo de fazer muito barulho, provavelmente pensando que poderia acordar o ômega.


Sentiu a mão nem um pouco delicada secar calmamente as pequenas gotículas de suor em seu rosto, estava pronto para mostrar um belo sorriso quando a mão do marido apertou um pouco mais e seu aroma mudou. Antes que pudesse ter qualquer reação, Bakugou retirou a mão de cima do marido e saiu do quarto, dessa vez sem se importar se iria acordar o ômega, segundos depois Midoriya ouviu o barulho de algo quebrando pelo menos umas três vezes junto ao apelido de infância  "Deku" que era proferido como uma maldição pelo loiro e então ouviu a porta bater. A princípio ficou confuso, depois com um pouco de medo.


Esperou ter certeza de que ele havia saído e então se sentou na cama, e ficou assustado quando olhou o horário no celular, havia esquecido de programar o despertador. Demorava mais de meia hora para chegar ao hospital e só faltava uma hora para sua consulta.


— o que vou fazer sem a minha babá? — suspirou pensando no quanto Tsuyu fazia falta, mesmo que tenha feito nem um dia completo.

...

O julgamento daquele caso estava recebendo muita atenção da mídia, não só pelo réu ser um homem muito rico, mas também pelo advogado exclusivo, Todoroki Shouto comparecia pouco em casos,  já que seu cargo não o obrigava a participar de certas coisas. Mas esse em especial o instigou a vim.

 
O seu cliente era acusado de matar a própria esposa, e estava sendo acusado pela própria filha, além disso tinha um histórico suspeito, já que também havia sido acusado de matar sua ex-esposa e para piorar sua imagem pública não era das melhores por conta dos escândalos amorosos que ele tinha com modelos famosas.

Mas claro, além do caso ser interessante, tinha um outro ótimo motivo para ele ir ao tribunal disposto a ganhar: Momo era a promotora de acusação do caso, e ele nunca perderia uma chance de contrariar ela.

— A defesa pode começar. — O juiz anunciou.

— Senhorita, imagino que ainda esteja abalada pelos últimos acontecimentos. — Shouto se dirigiu a filha de seu cliente, era uma menina magra e com rosto angelical, isso se intensificava pela expressão de sofrimento e recente choro aparente. Nada disso impediria Shouto de pintá-la como um monstro.

— Sim, o meu pai era agressivo, mas nunca pensei que ele mataria alguém — engraçado ouvir isso ingenuamente saindo da boca da filha que está acusando o pai sem provas.

— Você quer dizer que sofreu alguma violência física ou o viu cometer?

— Sim, poucas pessoas sabem porque é um assunto delicado, mas ele me batia muito quando eu era criança e eu não podia falar pra ninguém. — era isso que ele precisava, por isso foi rondando e fingindo simpatia, ela deu um depoimento falso e agora todos iriam começar a desconfiar dela.

Betrayal • tododeku (reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora