Capítulo 11

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Quando Izaya despertou, Naga deitou a testa sobre a mão dela, chorando um agradecimento aos Deuses.

Ela dormira ininterruptamente por três dias e seu pai chegou a pensar que ela jamais acordaria.

Não cessou de acender incensos aos Deuses-Dragões, esperando pelo restabelecimento da filha.

--O que... aconteceu? –

Izaya perguntou, vacilante. Para o pai estar chorando, algo muito ruim havia se sucedido.

Uma pontada entre os olhos arrancou-lhe um gemido de dor e a moça deitou novamente a cabeça.

--Você dormiu como morta por três dias, Iza! Você se acidentou na cachoeira! Pensei que jamais a teria de volta, filha!

As lembranças vieram à tona na consciência de Izaya, chegando a dar-lhe vertigens.

Mas eram lembranças estranhas, como se fossem de outra pessoa: viu seu corpo inerte se embolando nas águas e depois arrebatado por um redemoinho vermelho, sendo acolhido e aconchegado num calor terno.

Viu-se envolta desse calor, que era um dragão vermelho e dourado, e sentiu o abençoado torpor, em que a dor e as sensações desapareceram.

Sentiu a sua consciência sendo puxada para fora do seu corpo.

E viu o dragão tomar a forma de um homem... o soldado-guardião do Templo de Huang-ti!

Izaya levantou-se tão abruptamente que chegou a cambalear pela tontura.

Naga segurou-a pelos braços, obrigando a sentar-se no tablado.

--Acalme-se, criança! Não pode se levantar assim depois de passar tanto tempo dormindo!

--Mas, mas... eu preciso... o rapaz... de cabelos vermelhos...!

--É o soldado do Templo do Fogo. Foi ele quem a encontrou na margem do Kwan-yin e a trouxe para cá, velando-a por um dia e uma noite inteira! Cheguei a pensar que ele tivesse feito mal a ti, até que ele falou comigo, tentado me acalmar e... foi impossível desconfiar ou duvidar dele! É como se ele fosse um... homem santo!

A sacerdotisa estacou, assombrada. Perscrutou o rosto do pai, como se buscasse ali a certeza da impressão que teve do rapaz, na primeira vez que o viu dentro do Templo do Fogo, quando oferendava em agradecimento ao Deus-Dragão.

E a desconcertante certeza se abateu sobre ela: que o rapaz não era um simples soldado, mas, verdadeiramente, o próprio Seiryû Huang-ti!

E a desconcertante certeza se abateu sobre ela: que o rapaz não era um simples soldado, mas, verdadeiramente, o próprio Seiryû Huang-ti!

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