prólogo

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Lembra do dia em que demos nosso primeiro beijo?
Ah, Emma, você sabe.

O seu gosto entrando em contato com o meu, o seu corpo perto do meu. Eu senti você, Emma.

No momento em que te vi, foi de primeira que eu senti.
Senti meu coração pular no peito, minha respiração ficar acelerada, e as minhas mãos soarem.

Seu rosto era angelical, seus olhos azuis curiosos, seus lábios rosados esticados em um sorriso... porra, Emma.
Vou mentir se falar que não reparei também no seu corpo, porque eu reparei, e me arrependi no mesmo segundo. Sabe por quê?
Porquê eu sabia que você ia ser o meu paraíso, e também o meu inferno.

Nos conhecemos mais à cada dia, e passaram-se 12 meses, 365 dias, 1 ano... e eu tive o privilégio de ter conhecido você, Emma.

Eu te amava, te idolatrava, e sim, faria qualquer coisa por você.
Então, eu fiz aquilo que me deixaria mais feliz, e receoso.

Lembro das minhas palavras que diria à você, as quais decorei na noite anterior. Mas, não sei como, esqueci tudo, e improvisei.

"Emma Shirley Turner, você aceita casar comigo?"

Porra, Emma. Você poderia ter evitado o pior, porém, você não quis.
Você apenas me olhou com aqueles olhos azuis de oceano, e disse:

"Sim, amor."

Foi ali que tudo começou.
Foi em você que eu encontrei meu lar.

Emma, você me quebrou.
Você disse que me amaria até o dia em que eu morresse, e me fez acreditar que você era minha.

Então, vou contar sobre nós.

Por um parte, Emma, eu te agradeço. Te agradeço, por abrir os meus olhos em relação à você, e por você me libertar. Porque sem você, eu pude encontrar ela.

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