Hey hey!
E vamos de Adrien princesa
Espero que gostem! Boa leitura!~~
Comentários sempre bem vindos! ♡
------------------------------O matriarcado nunca foi uma espécie muito difundida. Tal ficava sempre escondido, sendo reprimido pelo patriarcado abusivo, mesmo assim, ele existia.
A forma onde as mulheres assumiam o dito governo, e o trono nunca era passada para um filho, mas sim para uma filha, não era popular. O machismo sempre dominava naqueles tempos, até a catástrofe patriarcal que levou a uma revolução. Todos os reinos daquela região mudaram radicalmente sua forma de governo, ascendendo as mais poderosas mulheres ao trono, pondo fim ao patriarcado e dando vida ao mais puro matriarcado.
O maior problema era que ambos eram pontas de um extremo. Um governo nunca poderia ser de um, mas de todos. O equilíbrio perfeito seria um rei e uma rainha juntos, governando lado a lado. No matriarcado — assim como no patriarcado — não demorou para que surgissem governos um tanto opressores, com mulheres pouco importando-se com as opiniões de seu companheiro. Um desses governos era dos ambiciosos Rossi, cujas mulheres eram criadas no berço para serem megeras e gananciosas, fazendo tudo pelo poder, deixando os homens sempre em um patamar extremamente baixo.
No reino Agrestiano, a situação era diferente.
Desde o começo do governo de Emilie e seu matrimonio com Gabriel, o poder era — as escondidas — centralizado nas mãos de ambos. As decisões eram sempre pensadas pelos dois, dividiam todo o peso que era assumir um trono e levar coroas em suas cabeças. Era Emilie quem sempre aparecia na frente, mas dentro dos fortes do castelo, eram ambos quem conduziam tudo aquilo. O equilibro entre os dois era algo perfeito, mas a liderança não ficava apenas em suas mãos.
O reino possuía um conselho formado por dez mulheres; sendo duas as mais anciãs de toda o reino e oito responsáveis por determinadas responsabilidades. Era o ápice da democracia herdada dos gregos, que o reino tinha orgulho. Todas as decisões eram ali tomadas, como em um congresso, também deveriam ser aprovadas pela rainha. De fato, o conselho era quase sempre bom. As mulheres eram dotadas de habilidades e sabedoria, que contribuíam para o reino.
Tal qual, crescia avidamente naqueles últimos anos desde que Emilie assumira o trono com Gabriel.
Mas nem tudo era um mar de rosas. As coisas tomaram outro rumo quando o casal resolveu ter filhos.
Quando Emilie engravidou, o reino entrou em festa. Todos estavam ansiosos por uma futura sucessora, uma princesa que fosse a mistura perfeita entre Emilie e Gabriel que governaria com um bom coração igualmente herdado daquele casal. Emilie e Gabriel estavam radiantes, passaram a gestação escolhendo nomes, apenas para serem surpreendidos com um menino no nascimento.
Um menino, que segundo as regras, nunca chegaria ao trono.
Aquilo entristeceu Emilie. Não queria expor seu filho àquela noticia tão cedo. Também, não queria submete-lo aos olhares do povo. Sabia que era errado, mas queria poupa-lo de qualquer maldade ou perigo que ser um filho de reis poderia trazer, e como ele não era uma garota, tomou a decisão que lhe pareceu mais oportuna: decidiu que ele nunca seria anunciado. Pediu para que fosse guardado segredo até mesmo das conselheiras, apenas os amigos íntimos da família real ficaram sabendo. Para todo o resto, o filho da rainha Emilie havia nascido morto.
Todos ficaram espantados com a notícia, um luto de três dias fora decretado. A rainha fez um rápido pronunciamento no segundo dia, e voltou para o castelo. O nome do garoto já havia sido decido: Adrien, em homenagem ao mar Adriático, próximo da região onde conhecera Gabriel.
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Promessas
Hayran KurguUma guarda real irritada era o necessário para que tudo virasse de pernas para o ar. Marinette não pensava assim, não até virar a guarda pessoal daquela princesa que nunca havia ido com a cara, e tampouco imaginar que descobriria algo que a deixaria...