Jantei, tomei um banho e subi pro meu quarto novamente agora para descansar.
Estava me ajeitando pra deitar quando escutei meu celular vibrar, era um número desconhecido, repensei se atenderia ou não, porque poderia ser o Fernando. Mas ele não teria esse meu número, se até o celular é novo.
Atendi.
- alô. - disse.
- desce.- era o Pedro.
- Olha, eu não acredito que você é cara de pau assim.
- Vamos conversar caralho, deixa de ser complicada.
- vá conversar com sua mulher.
- Para com isso.. se você não vier eu vou subir.
- VOCÊ NÃO É DOIDO.- a linha ficou muda. Ainda desligou na minha cara, esse é doido.
DESGRAÇADO.
Eu corri pra janela e fechei a mesma fechando junto a cortina. Eu tava tão estressada que sentia toda as carnes do meu corpo tremendo, minha cabeça ia explodir. Tirei a toalha e deitei na cama olhando pro teto, eu estava tentando controlar minha respiração, fazendo um trabalho todo pra ver se eu relaxava..
Minutos depois ouvi a porta do meu quarto abrir e ele fechou a mesma trancando, eu levantei de uma vez.
- VOCÊ TÁ LOUC..- ele tampo minha boca me encostando na parede e fazendo "shh". Eu me debatia doida pra acertar pelo menos um murro nele. Ele me segurou me prendendo na parede. Aos poucos fui cansando de me debater.-- eu só quero conversar..- ele disse calmo.- se você n gritar eu te solto.- ele me encarava. Eu sentia o corpo dele bem próximo ao meu. Eu respirei fundo tentando me controlar e logo ele me soltou.
Assim que ele me soltou eu voltei a bater nele com minhas duas mãos, ele se esquivava e tentava me segurar dando passos para trás, quando o encostei na parede ainda enchendo ele de tapa, ele segurou minhas mãos e me impedindo de bater mais.
- PARA CARALHO.- ele segurou meus braços.
- Como tu tem uma mulher!?- perguntei entre os dentes.- e depois de tudo que rolou ontem, ainda teve coragem de vim aqui.
- Que mulher Ana Giulia?!- ouvir ele pronunciar meu nome foi esquisitamente gostoso. Detalhe que ele ignorou a outra parte
- A Dani.- eu disse fazendo outra voz e revirando os olhos, me soltei dele e me afastei indo até minha toalha.
- ela não é minha mulher..- me enrolei na toalha e me virei novamente com a mão no rosto.
- É o que então ?!
- eu fico com ela.- eu coloquei a mão na cintura e ri debochando.- tá com ciúmes ? - me olhou com sorriso debochado
- de você ?- bufei- por amor.. O que você quer?- mudei de assunto
- Quero você.- eu até me surpreendi
- como é ?- eu estava toda arrepiada. Ok! Tudo bem era ser piranha, agora piranha burra é novidade.
- e eu sei que você me quer também..- ele foi chegando perto e eu me afastando.-você fez tanta questão disso. Agora estou aqui - disse abrindo os braços, mostrando aquele corpo perfeito.
- parou!- falei apontando o dedo pra ele.- a Danni não conseguiu te satisfazer ? - encostei na parede
- Hoje.. só você consegue.- ele puxou minha toalha com um pouco de agressividade jogando a mesma no chão e atacou minha boca com um beijo feroz. Logo pude sentir o gosto de álcool que vinha da sua boca misturado com cigarro de maconha.
Ele passou a mão na minha cintura nua me apertando mais ao seu corpo sem quebrar o beijo e o intensificando mais. Eu não conseguia de forma alguma o afastar ou tentar impedir qualquer investida dele.
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Na proteção de um bandido
RomanceSegundo livro de:"O pai da minha filha é um traficante". Não precisa ler o primeiro pra entender esse pois é uma nova geração. Ana Giulia saiu do lar de seus pais que estão morando no exterior para acompanhar seu atual noivo, o que ela não esperava...