Cap. 11

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Jantei, tomei um banho e subi pro meu quarto novamente agora para descansar.

Estava me ajeitando pra deitar quando escutei meu celular vibrar, era um número desconhecido, repensei se atenderia ou não, porque poderia ser o Fernando. Mas ele não teria esse meu número, se até o celular é novo.

Atendi.

- alô. - disse.

- desce.- era o Pedro.

- Olha, eu não acredito que você é cara de pau assim.

- Vamos conversar caralho, deixa de ser complicada.

- vá conversar com sua mulher.

- Para com isso.. se você não vier eu vou subir.

- VOCÊ NÃO É DOIDO.- a linha ficou muda. Ainda desligou na minha cara, esse é doido.

DESGRAÇADO.

Eu corri pra janela e fechei a mesma fechando junto a cortina. Eu tava tão estressada que sentia toda as carnes do meu corpo tremendo, minha cabeça ia explodir. Tirei a toalha e deitei na cama olhando pro teto, eu estava tentando controlar minha respiração, fazendo um trabalho todo pra ver se eu relaxava..

Minutos depois ouvi a porta do meu quarto abrir e ele fechou a mesma trancando, eu levantei de uma vez.
- VOCÊ TÁ LOUC..- ele tampo minha boca me encostando na parede e fazendo "shh". Eu me debatia doida pra acertar pelo menos um murro nele. Ele me segurou me prendendo na parede. Aos poucos fui cansando de me debater.-

- eu só quero conversar..- ele disse calmo.- se você n gritar eu te solto.- ele me encarava. Eu sentia o corpo dele bem próximo ao meu. Eu respirei fundo tentando me controlar e logo ele me soltou.

Assim que ele me soltou eu voltei a bater nele com minhas duas mãos, ele se esquivava e tentava me segurar dando passos para trás, quando o encostei na parede ainda enchendo ele de tapa, ele segurou minhas mãos e me impedindo de bater mais.

- PARA CARALHO.- ele segurou meus braços.

- Como tu tem uma mulher!?- perguntei entre os dentes.- e depois de tudo que rolou ontem, ainda teve coragem de vim aqui.

- Que mulher Ana Giulia?!- ouvir ele pronunciar meu nome foi esquisitamente gostoso. Detalhe que ele ignorou a outra parte

- A Dani.- eu disse fazendo outra voz e revirando os olhos, me soltei dele e me afastei indo até minha toalha.

- ela não é minha mulher..- me enrolei na toalha e me virei novamente com a mão no rosto.

- É o que então ?!

- eu fico com ela.- eu coloquei a mão na cintura e ri debochando.- tá com ciúmes ? - me olhou com sorriso debochado

- de você ?- bufei- por amor.. O que você quer?- mudei de assunto

- Quero você.- eu até me surpreendi

- como é ?- eu estava toda arrepiada. Ok! Tudo bem era ser piranha, agora piranha burra é novidade.

- e eu sei que você me quer também..- ele foi chegando perto e eu me afastando.-você fez tanta questão disso. Agora estou aqui - disse abrindo os braços, mostrando aquele corpo perfeito.

- parou!- falei apontando o dedo pra ele.- a Danni não conseguiu te satisfazer ? - encostei na parede

- Hoje.. só você consegue.- ele puxou minha toalha com um pouco de agressividade jogando a mesma no chão e atacou minha boca com um beijo feroz. Logo pude sentir o gosto de álcool que vinha da sua boca misturado com cigarro de maconha.
Ele passou a mão na minha cintura nua me apertando mais ao seu corpo sem quebrar o beijo e o intensificando mais. Eu não conseguia de forma alguma o afastar ou tentar impedir qualquer investida dele.

Na proteção de um bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora