Epílogo

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Oiii meus amores, NPDB chegou ao fim. Eu só tenho a o que agradecer por todas minhas leitoras fiéis que me ajudaram, me acompanharam e tiveram a paciência de esperar eu conseguir colocar minha vida em ordem pra poder voltar e entregar um conteúdo que vocês realmente merecem.

Obrigada por me ajudarem, escrever é terapêutico, me ajuda muito e vocês colaboram pra isso.

Já estou com um livro novo no meu perfil.
Intensa- fogo e gasolina. Não tem nada com relação a essa história, mas eu gostem que gostem e me acompanhem também.

Obrigada por tudo!

Ana Giulia
7 anos depois.

- Pai, Mãe eu preciso falar uma coisa com vocês.. – Lavi disse ao entrar na cozinha, o Pedro já ficou pálido. É, depois de surpreender minha família duas vezes com gestações repentinas ele tem que ter medo mesmo, mas a Lavi só tem 13 anos, ela é bem instruída.

- O que aconteceu? – ele colocou a xicara de café na mesa

- Pode falar filha.. – disse tranquila sentando na mesa ao lado do Pedro.-

- Eu beijei um garoto hoje na escola. – O Pedro engoliu seco e arregalou os olhos-

- E quem é o rapaz ? – tentei manter a calma, mas meu coração estava partido.. Minha bebê tá crescendo.

- Ah, eu achei ele bonitinho e já estava na hora de dar meu primeiro beijo.- ela mexeu os ombros

- Filha.. mas você tem que respeitar seu processo.. você sabe que é a neném do papai.- ele disse todo choroso.

- Eu sei pai, continuo sendo. – ela sorriu.

- E você gosta dele? – perguntei.

- Quê ? Ah mãe, isso é coisa de antigamento. – ela bufou. Arqueei a sobrancelha.

- Lavinia. Mas você se coloque no seu lugar, você é muito nova e eu não quero saber de você grávida. – ela arregalou os olhos

- Pai, pelo amor de deus. Eu vim dizer que acabei de dar meu primeiro beijo e o senhor já esta falando disso.. Calma.. E meu avô já me instruiu bem.- ela saiu.

Eu e o Pedro ficamos parados ainda digerindo tanta informação de uma vez.

- Eu não acredito.- disse.

- Deveria ter dado menos trabalho ao seu pai.- olhei sem crer.

- Você era um santo, não é ? – ele riu.

Logo o Bernardo desceu.

- Filho, tenho uma missão pra você.

- Pedro, nem pense. – tentei intervir

- Se for sobre o babaca que a Lavi beijou, já dei um aviso pra ele. – Ciumento como pai.

- Como assim? – perguntei incrédula.

- Ele é da minha sala, deixei um recado pra ele.

- Você tem que proteger sua irma. – Pedro disse.

- Filho.. Nada de agressividade. Pedro, menos. – repreendi ele.

- Ela explanou pra geral. Essa garota tem problemas. -ele saiu resmungando.

- Se controla. Não quero que meu filho seja um selvagem.

- Não quero ninguém me chamando de sogro.

– resmungou.- Vou me arrumar para irmos.

Amanhã é o meu aniversário e vamos aproveitar com a família toda reunida na fazenda, lá tem a segurança reforçada e assim todos podem ir tranquilamente. Lara e o Kauan vão com Alanzinho, filho deles. Theo e Lau, com Lua e Felipe. Caique vai com a Jess, sim eles voltaram tem uns 5 anos atrás e estão com um filhinho, Caleb. Agora está mais uma creche.

Meus pais estão viajando com meus tios, mas amanhã também chegam lá pela manhã.
Após muito estresse conseguimos sair de casa em direção a fazenda, Lavi e Bernardo se estranharam o caminho todo. Falaram que ele terem a idade próxima faria com que se dessem melhor. Não sei da onde.

Assim que chegamos a fazenda já fomos nos acomodando, Kauan e Lara já estavam lá com Alan. Nos juntamos a beira da piscina e ficamos conversando enquanto o restante chegavam, as horas foram passando e logo estavam lá.

No dia seguinte meus pais chegaram. Contratamos uma pessoa pra ajeitar a festa toda para não precisarmos nos estressar. Na mesa do café estávamos eu, meus pais, Pedro, Caique, Kauan e Lara.

- Ela chegou e me disse, na moral. – Pedro estava contando a situação com a Lavi.

- isso é pra você pagar o que fez comigo. – meu pai falou.

- É sua neta, tá ? – eu disse.

- Sim, e eu já conversei com ela, pra ela não ser como você. – meu pai disse.

- Olha mãe, ele ta dizendo que sou uma péssima filha.

- Nunca, você é uma filha maravilhosa, mas me deu cabelos branco cedo. – ele disse.

- Vamos marcar de ir buscar ela na escola.- Caique disse.

- Deixem a menina. – minha mãe falou. – vocês tem que agradecer que ela teve a confiança em falar isso.

- E você ta espalhando. – eu disse.

- Ele ta desesperado. Quero ver quando tiver que ouvir o que eu ouvi em dois natais seguido

- você nunca vai me perdoar não ?- Pedro disse puto.

- Tu comeu minha prima. – Kauan disse

- Varias vezes. – meu pai bufou.

-  Eu ainda consigo te derrubar. – meu pai falou.

- Dois filhos, sogrinho. Sozinha ela não fez. –
meu pai jogou um pano nele. –

- Parem com isso. – disse rindo.

Bom, assim seguimos. A família toda única sempre que podemos, sempre que dar corremos para a fazenda pra aproveitar nossos momentos juntos e é sempre essa resenha que eu tanto amo. Tivemos a sorte de todos estarem aqui para aproveitar, graças a deus ninguém esta mais tão envolvido diretamente e isso faz com que possamos seguir uma vida "normal", obvio que tendo que fugir algumas vezes e coisas assim, mas saímos bem e sem inimigos.

Realizada, é assim que me sinto, vendo minha família toda reunida ao me redor me aplaudindo por mais um ano de vida. Meu marido que faz questão de me dar todo o amor possível, meus filhos que são maravilhosos, amigos que estiveram comigo por todas minhas fases, meus pais que são meus melhores amigos e meu irmão que nunca me abandonou.. É. Sou uma mulher de sorte.

Fim.

Na proteção de um bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora