Prologo: A adolescente que se achava feia

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Lorys tinha 16 anos e morava na Cidade de Paraibuna no Interior de São Paulo. Estudava no nono ano do da escola fundamental. Era morena clara de olhos castanhos claros que as vezes dava a impressão de serem verdes, era mais alta que a maioria das moças de sua idade, magra e cabelos cacheados até o meio das costas. Chamava a atenção por seus atributos, mas se achava feia, não era vaidosa e a familia com poucoa recursos não dava pra comprar roupas e sapatos sempre que queria. Usava uma roupa até ficar bem gasta. Mas na escola todos a achavam muito bonita, mas ela não deixava ninguem se aproximar, não tinha amigos e só se interessa pelos estudos porque sabia que era aquilo que a tiraria daquele lugar horrível, odiava aquele lugar, todo mundo sabia e falava da vida de todos. Não suportava quando sua propria mãe Dona Angela falava da vida dos outros. Lorys tinha um irmão mais novo, Pietro e não se davan bem porque ele era o caçula e podia fazer tudo e não era repreendido, mas ela vivia em redea curta. Tinha que ajudar a mãe que trabalhava como costureira numa fábrica de roupas. Seu pai, sr Pedro, era um home rude que achava que lugar de mulher era em casa e mesmo ganhando pouco estava sempre implicando com D. Angela porque trabalhava fora, dizia que isso o demsoralizava perante os amigos e quando ia ao bar beber eles falavam que se fosse o Pedro não permitia que a mulher tabalhasse fora. Mas a realidade era outra, se d. Angela nao trabalhasse talvez passassem fome porque o salario do sr Pedro ficava a maior parte no bar. Felizmente não pagavam aluguel porque d.Angela era filha unica e com o falecimento dos pais herdou a casa que moravam. Uma casa simples com dois quartos, sala, cozinha e um banheiro do lado de fora. Sr Pedro disse que iria construir um banheiro dentro de casa, mas já passaram 8 anos e nunca fez nada na casa, a tinta estava gasta e os moveis velhos, Lorys morria de vergonha de sua casa. Quando seu pai bebia alem da conta era agressivo com todos e sua mãe pra proteger os filhos os trancavam no quarto. Ouviam gritos com palavrões e logo depois choro. Após muito tempo o silêncio imperava na casa, seu pai tinha dormido e roncava no quarto. No dia seguinte todo mundo sabia o que tinha acontecido e Lorya odiava chegar na escola e ficarem rindo dela, então pensava, um dia vou embora deste lugar e serei linda, rica e feliz. Ninca mais voltarei a por os pés neste fim de mundo

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