Acordo umas dez horas da manhã com a voz da Carolina nos meus ouvidos.
- Oi Carolina que surpresa agradável logo cedo.
- Preciso falar com você.
- Eu também Carolina, seu pai não falou que ia me trazer, parece que eu vim sozinho.
-É sobre isso mesmo que eu quero conversar com você, meu pai inclusive mandou lhe pedir desculpas.
-Também não precisa exagerar, a viagem foi um pouco atrapalhada, mas no fim deu tudo certo.
- É Eduardo, só que aconteceram coisas que você não sabe.
-E o que foi Carolina?
-Eu falei pra você que haviam dois anjos com o seu corpo não foi?
-Foi e dai?
-E dai que eles foram atacados por um grupo de espíritos a mando de Jonh Shimts.
-E quem é John Shimts, Carolina?
-John Shimts, Eduardo, é, é, Eduardo você está horrível, descabelado, vê se você vai ao no banheiro, escova esses dentes, penteia esse cabelo, vai tomar seu café com leite e depois eu continuo.
-Você está muito misteriosa, quer me matar de curiosidade, quer?
-Quero, vai lá que eu espero.
- Então, vai indo lá na cozinha e ferve o leite pra mim.
- Aháháháh, engraçadinho.
- Eu vou à cozinha, mas não vou fazer nada.
- "Ce", também, hem, Carol! Tudo bem eu me viro.
- Vai Eduardo, vai logo!
Cinco minutos depois na cozinha de pé na frente do fogão esperando o leite ferver.
Carolina a minha direita com aquela energia que me abraçava, fazendo com que eu sentisse muito amor, muita paz de espírito.
- Então Carolina fala quem é esse, John Shimts, ai?
- John Shimts Eduardo, espera ai, deixe-me ver como eu começo.
-Mas que tortura Carolina! Começa do princípio, é o jeito mais fácil.
-Tá bom Eduardo, vou começar pelo princípio, mas você tem que prometer que além de não interromper você vai acreditar em tudo o que eu disser.
-Claro que prometo você acha que eu vou duvidar de você Carolina?
-Então, está bem, todo esse encontro entre você e eu não foi por acaso.
-Não?!
-Não, eu tive que voltar aqui na terra para uma missão.
-Uma missão?!
-É Eduardo, uma missão, a missão de defender e avisar você sobre John Shimts.
-E quem é esse cabra da peste Carolina? Já tô ficando arretado!
-Esse cara Eduardo era empregado da nossa fazenda na Inglaterra, em mil quatrocentos e vinte.
-Mil quatrocentos e vinte? Faz tempo pra caramba Carolina! E empregado da nossa fazenda! Quer dizer que eu já fui fazendeiro? E por que nossa fazenda?!
- Bom, porque nós éramos casados.
- Casados? Eu não acredito! Aháháhá. Ai, ai.
-É Eduardo, casados! O seu nome era Paul Everton Jonathan, o meu Dayse Grace Jonathan, tínhamos uma empregada, aliás, tínhamos vários empregados em nossa fazenda, mas essa trabalhava dentro da casa, o nome dela era Josephine Marling e você a considerava sua segunda mãe.
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*INTEGRAÇÃO ENTRE OS MUNDOS* A MAIOR BATALHA DE ESPÍRITOS DA HISTÓRIA
General FictionE quando menos se esperava, quando tudo caminhava como de costume, sem nenhuma surpresa, coisas incríveis começaram a ocorrer. Espíritos do bem começaram a aparecer, interagir com mais frequência com as pessoas na terra. Pois, para defender a terra...