*INTEGRAÇÃO ENTRE OS MUNDOS* A MAIOR BATALHA DE ESPÍRITOS DA HISTÓRIA

DE VOLTA PARA O PARAÍSO

Você foi um amor Carolina.

- O que é que eu não faço para deixar você feliz?

- Você sabe o que.

- Isso eu não posso.

- Pode sim, e eu não falei brincando eu quero mesmo me casar com você novamente.

-Aqui no paraíso não tem isso, alias parece que tem sim uma cerimonia.

-E mesmo se não tiver a gente faz ter, a gente inventa uma cerimônia e se casa, ai você se materializa de novo que nem naquela vez e ai a gente faz amor.

-Mas aqui no paraíso não tem jeito, só consegui fazer aquilo porque a gente estava na terra.

-Não senhora aqui no paraíso você se materializa. Ó agora você não tá materializada?

- Mas não é o suficiente para fazermos isso.

-Como você me enrola amor! Então a gente se casa e passa a lua de mel na terra, qual o problema?

- Não sei Eduardo, eu tenho medo.

- Medo de que?

-Sei lá, de ser castigada, eu nunca escutei que alguém fez isso.

-Eu preciso ter você Carolina, eu não aguento ficar sem lhe abraçar, beijar, acariciar.

-Eu também tenho vontade de fazer tudo isso Eduardo, vamos ver, eu vou pensar.

- Jura Carolina? Vai mesmo?

- Eu juro Eduardo, apenas me de um tempo.

- Está bem, como você quiser.

Depois de dois dias dessa conversa eu andava pelo paraíso conversando com meus tios: tio Carlito, tio Alípio, tio Nelson, tio Roque tio Tito e tio Emilio. E mais o meu primo Nino quando vi a Carolina.

- Oi, Carol!

- Oi, Eduardo!

- Dá licença gente!

- Fica a vontade. Falou meu primo Nino.

- E ai meu amor.

- Edu eu estava conversando com meu pai, e ele me disse que nós podemos fazer uma cerimônia.

- Aaaaa é?

- É, é um casamento também, fazemos uma reunião com os amigos, vem um espírito elevado, diz algumas palavras e oficializa a união.

-É um padre morto?

-Mas que padre morto o que! Ai cada uma que você fala Eduardo, tô pra ver!

-Áháháh, quero saber se é um profissional.

-É Eduardo, é um profissional, alias, deve ser, sei lá.

- Que legal! Então vamos marcar a data.

- Pra quando você quer Eduardo?

- Daqui a meia hora na sua casa.

- Aaaaa que piada né!

- Bom você perguntou.

- Tudo bem Eduardo, só que essa data é inviável, tem que ser no mínimo daqui a um mês.

- Então marca para daqui um mês.

- Tá bom, vou marcar, mas você tem que pedir a minha mão para o meu pai e minha mãe.

- Aháháháh.

- Do que você está rindo Eduardo?

- Nada, é que eu nunca pensei que um dia eu ia ter que fazer isso.