UMA AGRADÁVEL VISITA

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Escuto tocar a campainha, levanto e vou ver quem é, olho pela janela e vejo aquele amigo meu, o da recaída, está ele e a Rosita. Sobeee! Gritei. Eram onze horas da manhã.

E eles subiram, Rosita estava uma gracinha de mine saia cor de laranja e uma camisa branca, era a cara dela, olhos marrons, sobrancelhas um pouco grossas e bem pretas, algumas pintinhas no rosto redondo e bonito, a boca bem pintada de vermelho, era uma tentaçãozinha, sua cinturinha fina e suas pernas grossas era um encanto, um amor de menina.

Vários caras gostavam dela.

Vamos entrando a que devo a honra?

-Fala ai Eduardo, tudo bem? Perguntou Jocabelins, é um nome fictício que dou a esse meu grande amigo da vida real, que se vestia normalmente que nem eu. Ou seja, tênis ou sapato, camisa e calça Lee. Nos demos a mão.

- E, ai mademoiselle. Tudo bom? Nos demos um beijo e um abraço.

- Fala Edu como vai?

- Rosita eu não acredito você está cada vez mais bonita!

- Para Eduardo eu tenho vergonha!

- Vergonha de que?

- Você fica me elogiando e eu fico sem jeito, me da vergonha.

- Tá bom, então eu não elogio mais você.

- Não faça isso Edu, eu prefiro passar vergonha. [risos].

- E ela anda na rua, os caras crescem os olhos, disse Jocabelins.

-Não é pra menos né Joca, e ela merece, além dos atributos físicos, ela é muito legal, só de olhar pra ela já da pra notar.

-Vamos parar, vamos parar! [risos].

-Pior que quando a gente estava vindo pra cá ela deu o maior tropicão com essa sandália ai.

- Quase me esborracho Eduardo. [risos].

-Você é uma figura Rosita. Vamos sentar. Conta o que aconteceu pra fazer vocês dois virem a minha casa nessa hora tão inesperada.

-Sabe o que é Eduardo, disse Joca, aquelas coisas estranhas que você falou, acho que está começando a acontecer.

- É, e o que é que eu lhe falei que está começando a acontecer?

-Lá na esquina, por exemplo, está a maior energia negativa, está tendo discussões que antes não tinha, as pessoas parecem mais tensas.

-É Eduardo, lá perto da minha casa ontem á noite saiu a maior briga no bar, voou copo, garrafa, um cara levou vários golpes com taco de bilhar na cabeça, passei depois pelo bar e estava cheio de sangue no chão. E o pior que os caras que brigaram se conheciam já fazia muito tempo. Briguei com a minha mãe também, hoje, logo cedo. Disse Rosita.

-É, e vocês não fazem idéia o que eu estou passando aqui de noite, sozinho.

-E a sua família?

-Minha família Joca está na casa de outro parente, tiveram que sair daqui. Foram aconselhados pelos nossos amigos espirituais.

- E a Carolina, Eduardo?

-Sabe que eu não sei Rosita, sumiu. Ei! Por que, que vocês dois não vem passar a noite aqui comigo?

- Eu tenho medo Edu.

- Medo de que Rosita?

- Medo de que Eduardo. Medo de fantasmas! Você não disse que de noite aqui está ruim?

-Aaaa, mais é porque eu estou sozinho, ai, eles aproveitam da minha inocência, com mais gente eles não aparecem. Acho.

-Sei não Eduardo tá me parecendo uma puta fria.

-Que é isso Rosita! Demos risada, não tem puta fria nenhuma e depois se acontecer alguma coisa vai valer de experiência pra toda a sua vida.

-Mas, Eduardo. Ela falava pausadamente batendo com uma das suas pequenas mãos em cima da minha perna, o ambiente estava engraçado e com bom astral.

Veja bem, se acontecer alguma coisa, aparecer algum fantasma, é capaz de me dar um treco, e eu não tô a fim de levar como experiência para toda a minha vida, um treco, no que vai enriquecer a minha vida eu ter um treco?

-Ué, quando uma pessoa disser a você que teve ou está tendo um treco, você já vai saber como ajudar.

-Vamos fazer o seguinte Edu, se o Joca vier eu também venho.

-Por mim está tudo bem, além do mais, né, Eduardo, nós temos a Carolina e toda a rapaziada lá do paraíso para ajudar a gente se a coisa ficar preta é ou não é?!

-Tá vendo Rosita! Esse cara pensa, você tem que pensar também. Tem que ter fé garota!

-Aháháháháhá, como vocês são palhaços, não! Eu tenho fé, ela falava sorrindo, mas eu só quero ver se na exata hora que a gente estiver precisando os amigos do paraíso vão aparecer, e você não falou que a Carolina sumiu?

-Melhor ainda Rosita, sinal que ela já está para aparecer de novo.

-Tá bom Eduardo, vamos passar por essa experiência. Só quero ver no que vai dar.

-Eduardo no que você acha que vai dar tudo isso?

-O que eu acho Joca? Eu acho que nós vamos passar por uma fase muito difícil como disse dona Juliana e no final, como sempre o bem vai vencer.

Ninguém pode com Deus, agora o que eu acho que você deve fazer é tomar muito cuidado, sair daquela esquina por algum tempo, ali tem tudo pra piorar, dominó, bilhar, jogo de baralho, droga, bebida, e como você está metido com droga, com certeza você é um forte candidato a atrair coisas negativas.

-É Eduardo, acho que eu vou fazer isso, vou dar um tempo daquela esquina, outro dia o zóme tava rodando por lá.

-Então, não tem nem o que pensar né? Disse Rosita.

-Você também Rosita, procura tomar cuidado, não ficar até muito mais tarde na rua, você é uma dessas pessoas que eu gosto e só pra me fazer sofrer, os coisa ruim pode querer lhe fazer mal.

-Você acha Eduardo?

-Eu acho Rosita, e se isso acontecer eu não vou me perdoar e se você não me quiser ver sofrendo toma bastante cuidado. Esteja sempre atenta, procure dar bastante atenção a sua intuição, a todo aviso que você sentir na sua alma.

Vocês dois, alias, não se esqueçam de que vocês também estão com seus anjos da guarda em estado de alerta, eles estão sabendo de tudo o que está acontecendo, então, qualquer sentimento diferente que vocês sentirem, pode ser eles dando um aviso, deem bastante atenção a isso.

-Então Du eu vou indo, tenho que ver uns negócios. Vamos Rosita?

Levantamos.

-Vamos. Eduardo lá para as nove horas eu tô aqui.

Indo em direção à porta.

-Eu passo na casa dela e de lá a gente vem. Tchau!

Porta aberta, eles saindo, descendo a escada.

-Tchau! Tomem cuidado! Tchau Rosita! Juízo, hem!

-Eu acho que eu não tenho né? Vou vir aqui passar a noite. Risos.

*INTEGRAÇÃO ENTRE OS MUNDOS*  A MAIOR BATALHA DE ESPÍRITOS DA HISTÓRIAWhere stories live. Discover now