Pray or Prey

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Psalms 104:21

The young lions roar after their prey, and seek their meat from God.

Notas: 

Capa: Emiru9000 no twitter! 💜

Capa do cap: feita por mim há muuuuito tempo

Se você é novo nessa história e gostar dela por favor deixe um voto nos capítulos 💙💚

Sobre essa história - 30!Zoro Padre x +1000!Sanji Íncubo, +18 (sexo, religião, fluidez de gênero, violência leve)

Sobre esse capítulo específico - tw: dubcon, sonofilia (Quando o Zoro acorda ele quer e deixa rolar, mas deixo o aviso porque inconsciente ninguém consente nada. Importante lembrar que o Sanji é um demônio e as noções dele de realidade e permissão são completamente outras.) // 

Ser um demônio de baixa categoria normalmente era algo que nenhum demônio desejava, mas para aquele demônio viciado em sexo não era um problema. Íncubos são os que estão mais embaixo na casta do inferno e desesperadamente todos tentam subir o mais rápido possível, porém, não era o caso de Sanji. Ele amava sexo e não se importava nem um pouco por não ter poderes ou força, não matar suas vítimas ou realmente fazer mal a elas. Transar era algo que ele apreciava e abriria mão de qualquer habilidade apenas para aquilo. Era interessante ver como suas vítimas reagiam ao vê-lo com a aparência que mais lhes agradava, muitas vezes a de alguma personalidade famosa ou da pessoa que gostava, outras só uma junção de características que a atraíam. Amava ver os humanos fracos se contorcendo de prazer, delirando com seus toques e gozando de diversas formas extremamente apetitosas. A energia sexual deles era a melhor e não havia coisa mais saborosa que devorá-los naqueles momentos. Infelizmente sua felicidade durava apenas uma noite, porque as pessoas não só se esqueciam dele como também perdiam a essência saborosa da primeira vez que os devorou, então não fazia sentido investir duas vezes no mesmo humano. Sanji gostava de ver como muitos acordavam e achavam que era apenas um sonho ou queriam se convencer que era. Sabia da existência da lenda de íncubos e era contado pelo mundo que eles apenas invadiam os sonhos e se alimentavam de suas energias, o que estava totalmente errado porque a maior parte das vezes eles realizavam o ato sexual com a pessoa consciente.

Naquela noite, por exemplo, ele estava na casa de um padre no qual estava de olho há dias.

Quando era jovem, Zoro não exatamente sonhava em ser padre. Mas entre um casamento arranjado com mulher problemática qualquer e fazer o seminário, o último cenário parecia menos desagradável. Era uma vida solitária e que meio combinava com seu estilo de vida. Só precisava tomar conta daquela minúscula capela em que quase ninguém ia e podia passar o resto do tempo dormindo, treinando e bebendo vinho, não era uma vida ruim, sem dúvidas. Na verdade, era até melhor para ele. Quanto menos distrações melhor e assim ele só tinha tempo para focar em treinar, nada mais.

Até o celibato não parecia tão mau assim já que Zoro não sentia atração sexual, de qualquer forma. Apesar disso ele tinha sim libido, apenas nunca fazia nada a respeito, optando por ignorar ou treinar até que passasse. Sua filosofia sempre foi a de que coisas mundanas desviariam seu foco e atenção do que realmente importava e de que poderia se livrar de qualquer coisa apenas meditando e jogando debaixo do tapete. Aparentemente isso não estava dando muito certo, e ele andava sendo perturbado por sonhos muito inconvenientes todas as noites. Nunca se lembrava do que acontecia, até porque não havia ninguém com quem tivesse o mínimo desejo de fantasiar, mas sempre acordava completamente duro e nem um pouco aliviado. Provavelmente um mecanismo de seu corpo para tentar forçá-lo a se despejar a qualquer custo. Era uma merda e sequer funcionava. Gastava o dobro do trabalho para ignorar aquilo quando acordava e já estava ficando louco. Se fosse para ter esse tipo de sonho que ao menos seu corpo se aliviasse sozinho durante a noite. Mas, assim, Zoro já estava começando a ficar irritado, e tudo piorou ainda mais quando inocentemente chegou em casa e só teve tempo de tirar o crucifixo e desabar na cama, caindo de sono.

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