Needy Lamb

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Psalm 69:33

But as for me, I am poor and needy; come quickly to me, O God. You are my help and my deliverer; Lord, do not delay.


Notas: Parte 2 do datezinho deles

Quando entraram na cabine da roda gigante, Sanji não sentou do lado de Zoro e sim na frente dele, cruzou os braços e ficou olhando o lado de fora pela janela, enquanto o brinquedo subia e dava voltas lentas. Estava claramente ignorando o moreno e não podia se importar menos com aquele marimo idiota.

— Kokku... — O padre chamou em vão, ainda foi ignorado como resposta.

Zoro não era muito bom com palavras, sempre preferindo gestos para se expressar, então não sabia muito bem o que fazer naquela situação em que não podia tocá-la. Sanji, apesar de irritada, ainda fazia uma expressão carente e injusta que Zoro reconhecia muito bem, mas não poderia dar o que ela queria, nem mesmo ali no alto da roda gigante.

Sanji sentiu o moreno se sentar a seu lado, mas nem isso seria o suficiente para que ela voltasse a ficar de bom humor. Zoro estava sendo exagerado, nem tinha nenhum conhecido por perto, além disso, era só carinho de família. Idiota. As costas dos dedos do moreno encostaram de leve em uma de suas coxas expostas, deixando-a arrepiada e a fazendo cruzar as pernas em um leve estímulo, sentindo sua calcinha ficar um tanto... Molhada. A carência realmente causava reações estranhas.

A loira continuou emburrada com ele até descerem e ainda depois disso, arrastando Zoro até os lugares sem trocar uma palavra com ele e bem menos sorridente do que estava antes. O que fazia Zoro ficar irritado. O propósito de saírem era Sanji ficar contente, não daquele jeito. Ela estava sendo infantil e sabia muito bem o porquê de não poderem trocar carícias em público. Mas Zoro entendia aquela reação, porque também achava aquilo irritante e sem sentido, o fato de terem que fingir.

Sanji estava necessitada. Desde o toque discreto em sua coxa, ela só conseguia pensar em coisas pervertidas... Em público... Pior, sempre que era a vez de Zoro de jogar algo, ela ficava observando-o. A camiseta preta não era muito colada, mas dava para ver perfeitamente o corpo musculoso por baixo. Os braços fortes quase estouravam as mangas, deixando-a um tanto ofegante. A calça jeans marcava a bunda grande do moreno e ela queria se esfregar ali. Zoro estava tão gostoso, que ela queria lambê-lo todinho. Seu rosto estava corado, ofegante, e parecia cada vez mais irritada por não poder tocar nele.

Zoro observou seus comportamentos estranhos e começava a achar que só havia um jeito de acalmá-la. Levou Sanji para um banheiro, talvez menos discretamente do que deveria, e a beijou assim que fecharam a tranca, esmagando o corpo pequeno contra a porta, quase levantando Sanji do chão no processo.

— Se acalma. Logo estaremos em casa... — Zoro disse no meio do beijo. — E você vai poder fazer o que quiser comigo.

— Não dá... — Sanji disse manhosa. Ela ergueu os braços, segurando na nuca do moreno e praticamente pulou em seu colo, agarrando as pernas ao redor do corpo musculoso. Pegou uma das mãos dele e levou até sua calcinha, mostrando que já estava começando a escorrer até pelas coxas. — Não aguento mais...

Zoro não esperava por isso, mas realmente não entendia como ainda se surpreendia. Em sua mente, Sanji estava carente num sentido muito mais... Inocente. Sua mão melada no meio das pernas da loira, entretanto, provava exatamente o oposto.

Sanji era completamente compulsiva. Zoro às vezes se perguntava como exatamente ela conseguiu passar a eternidade com o corpo insensível, já que com ele queria sentir prazer a todo instante. Mas o pensamento o deixava satisfeito de alguma forma, a ideia de que com ele havia se tornado tão impossível resistir que ela precisava gozar a todo instante.

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