Pleasure for evermore

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Job 36:11


If they obey and serve [him], they shall spend their days in prosperity, and their years in pleasures.

Sanji piscou várias vezes, tentando se localizar e raciocinar se ele realmente havia dito aquilo. Infelizmente era impossível de saber, provavelmente era só seu desejo falando mais alto como sempre, nunca que um humano desejaria que ele sentisse prazer, era só um demônio, o que importava era que os humanos sentissem. Mas, estava realmente achando que ouviu direito, então resolveu tirar a dúvida.

— Você quer... — Ele começou e não conseguiu continuar, o padre continuava estocando devagar e parecia que entraria em transe a qualquer momento. Era claro que ele não ligava se o loiro sentia ou não. No entanto, os olhos verdes se cruzaram com os azuis, dando-o mais confiança para continuar. — Quer que eu sinta prazer?

A confusão na voz e no rosto do outro enquanto fazia aquela pergunta era gritante. O demônio quase parecia fofo. Quase. Mas Zoro não pôde deixar de sentir vontade de beijá-lo enquanto encarava aqueles olhos inseguros. Queria acreditar que era porque aquela era uma melhor alternativa do que confirmar verbalmente, mas talvez tivesse sido apenas deixado levar pela beleza naquelas íris azuis, o que era absolutamente estúpido. Ele iniciou um beijo entre os dois pela primeira vez, normalmente era trabalho do demônio fazer isso.

Claro que a pergunta de Sanji ainda era insegura e claramente estúpida, porém, o íncubo não pôde achar aquilo nem por dois segundos, porque o moreno balançou a cabeça positivamente e se abaixou para beijá-lo, parando com as estocadas por um instante. Passou mais alguns segundos em dúvida, para acreditar e aceitar aquele pedido, mesmo que ainda estivesse sem crer que pela primeira vez em séculos alguém havia dito que queria vê-lo se esbaldando de prazer.

Ele abraçou o corpo grande e continuou a beijá-lo desesperado, abusando da boca quente dele, penetrando sua língua bifurcada e indo de encontro com a do humano, saboreando o maravilhoso gosto daquele homem. Aos poucos fez com que seu corpo passasse a ter mais sensibilidade como um humano normal e começava a sentir o peso do outro, notando o quão pesado era, o beijo se tornava ainda mais delicioso, fazendo o loiro se agarrar nos ombros dele e puxá-lo contra si, seus mamilos eram pressionados pelo peitoral do maior e começavam lentamente a reagir.

Zoro estava beijando o outro de forma tão estranhamente suave que agradeceu internamente quando ele passou a abusá-lo luxuriosamente com sua língua ao invés disso, antes que se envergonhasse ainda mais com suas atitudes bizarras. Mas ele não conseguia deixar de pensar, e se todo esse tempo ele só aguentasse aquele tipo de tratamento rude devido à insensibilidade? Era uma cena um tanto engraçada, Zoro estava acima do outro parado dentro dele enquanto se beijavam, com a testa franzida como se estivesse tentando raciocinar. Mas, o loiro não parecia ter notado nem um pouco e na falta do movimento apenas continuava a investir contra Zoro do mesmo jeito, fazendo com que o homem de cabelos verdes não tivesse nem tempo de pensar um pouco com aqueles movimentos deliciosos distraindo sua mente.

Finalmente se moveu novamente dentro do loiro, tentando ir com cuidado, se mover um pouco mais gentilmente. Não é como se preocupasse. Era só um demônio afinal... Ele tentava não meter mais rápido do que estava fazendo no momento, não só porque queria ir com mais calma, mas porque não achava que podia aguentar muito tempo com as reações do outro, fora que ele era arranhado tão deliciosamente que teve que reunir toda sua força de vontade para não gozar com aquele ato.

A melhor sensação foi quando o padre investiu contra sua entrada. Sanji gritou de prazer, desesperadamente se agarrando ao maior, deixando as unhas compridas arranharem todo seu ombro e pescoço. Ele estava fora de si, aquele prazer era tão delirante que havia lágrimas em seus olhos, era muito para o pobre demônio aguentar. Talvez não fosse uma boa ideia se entregar e tornar-se tão frágil na frente do humano, mas... Porra, era tão delicioso.

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