Wrath

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omans 9:22


And what if God, desiring to display His wrath and to make His power known, endured with much patience objects of wrath ready for destruction?

Uma semana havia se passado e Sanji estava faminto. Era normal se alimentar a cada semana, no entanto, na última semana quase que no segundo dia já fora atrás de uma presa em especial. Depois de deixar o padre sozinho para resolver a ereção que havia causado, não achava que ele iria querer se entregar outra vez, mas não custava nada tentar.

Então, o demônio atrevido estava no quarto do moreno outra vez. Usava um lindo kimono feminino com estampa de flores, segurava um kiseru próximo de sua boca, tragando-o vez ou outra, sentindo-se muito satisfeito com o quão saboroso aquilo era. Humanos criavam coisas que eram muito agradáveis até mesmo para um demônio. Estava de pernas cruzadas de uma forma que não era nada apropriada, sempre enaltecendo as coxas grossas e as belas curvas. Sabia ser sensual e não perderia tempo não sendo. Não entendia o motivo de usar aquelas roupas, ou o motivo daquele homem apreciar tanto aquilo, mas um íncubo não servia para entender, servia apenas para dar prazer.

Um de seus amigos demônios acabou sabendo da história de que estava se envolvendo com um padre e que iria atrás dele pela terceira vez e tirou uma com sua cara, dizendo que estava caindo pelo humano. Sanji só riu e ficou calado, se Kid sentisse o quão deliciosa era a energia sexual daquele homem, certamente iria querer roubar sua presa. Por mais amigos que fossem, demônios eram demônios e não existia um único que não fosse traiçoeiro.

Quando o padre gostoso abriu a porta do quarto, ele sorriu largo, mostrando as presas pontiagudas. Era um pouco decepcionante que ele não estivesse mais usando a batina, já que ficava muito sexy com aquilo, mas entendia o motivo de ter abandonado a vestimenta. Provavelmente, assim como todos os outros religiosos que já se relacionara, ele estava em negação, duvidando de seu próprio amor por deus e se condenando por ter se deitado com alguém, especialmente um demônio, quebrando seus votos e tornando-se pecaminoso, achando que seu lugar no inferno estava garantido. Era engraçado, patético e até fofo.

— Ei, padre. — O íncubo lascivo acenou para o outro e sua língua ousou lamber os próprios lábios, provocando-o. Não achava que em apenas uma semana o homem conseguiria ficar tão frustrado sexualmente, mas aparentemente estava muito, muito errado. O padre parecia tão suculento quanto sempre.

— Nem começa, demônio maldito. — Zoro se aproximou do infeliz, lutando para desviar o olhar das coxas musculosas.

Ele havia entrado em seu quarto inocentemente, dando de cara com a razão de estar à beira da insanidade nos últimos dias. O diabo loiro sorria descaradamente e estava usando um kimono desgraçadamente convidativo. A parte de cima da peça caída estrategicamente para mostrar suas belas clavículas e ombros, mas cobrindo seu peitoral o suficiente para que não chegasse à altura dos mamilos. O loiro se comportava como se soubesse exatamente o quão irresistível ele era e isso irritava Zoro. Apesar de ter morado a maior parte da vida na espanha, sua mãe era japonesa e ele havia morado no Japão antes de seu pai trazê-lo para Europa. Uma roupa tradicional naquele corpo perfeito era demais para Zoro processar. Será que o desgraçado sequer sabia ou aleatoriamente escolhia as coisas mais injustas?

Era muita audácia aquele ser tentar seduzi-lo novamente depois do que fez da última vez em que esteve ali. Zoro estava mais do que puto. Havia passado uma semana inteira de tortura, parecia que não importava o que fizesse seu corpo não o deixaria em paz, não importasse quantos banhos gelados tomasse, se ele lembrasse por um segundo do demônio seu pau crescia na hora, transformando sua vida num inferno. Não iria se masturbar, ainda tinha um mínimo de auto-controle, ou ao menos era nisso que acreditava. Pelo menos quando o demônio estava ali ele tinha a desculpa de que fora seduzido, de que havia outro alguém fazendo coisas consigo. Se tocasse a si mesmo enquanto estava sozinho só significaria que foi totalmente corrompido... Que era um fraco por completo. Na verdade Zoro se preocupava mais com seu próprio orgulho, controle e palavra do que com a igreja e valores católicos em si. Não é como se ele fosse mais arrogante que Deus... Ou talvez fosse.

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