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S/N on
A floresta estava quieta, apenas se ouvia o som de minha respiração pesada. Nem o som dos animais noturnos existia. Algo terrível morava nesse floresta e eu estava fugindo dele.
Não sei por quanto tempo eu corri, mas parei assim que vi uma luz de uma fogueira ao longe. Eu não sabia se devia me aproximar, mas eu podia sentir o mal se aproximar pela escuridão.
Quanto mais próximo eu ficava da luz, mais segura eu me sentia. Era como se algo me puxasse para perto, algo bom. Vi uma égua amarrada a uma árvore e mais perto do fogarel, havia uma pessoa deitada. Um homem de roupas coloridas abraçado a um alaúde. Suspirei sabendo que ele definitivamente estava alheio aos perigos da floresta.
Do outro lado da fogueira, podia-se ver um amontoado escuro. Uma armadura e uma espada. Eram grades de mais para o simples bardo que dormia profundamente. O dono não parecia estar próximo.
Resolvi me aproximar da égua e ver se havia comida nas bolsas que ela carregava. Sabia que não era certo roubar, mas minha fome estava falando mais alto.
A égua se agitou um pouco quando me aproximei, mas logo consegui acalma-la. Assim que abri a primeira bolsa, ouvi um galho se quebrar e um objeto metálico e pontudo em minhas costas.
— Nunca te ensinaram que roubar é crime? — Uma voz profunda murmurou atrás de mim.
