⚠Nota no final ⚠
Pedido: @Srta_Amell
Narrador on
A muitos anos atrás, criaturas de todos os tipos, haviam recebido a notícia de uma maldição.
"Em uma noite de lua cheia uma criança nasceria, uma híbrida, com poderes inimagináveis que poderia destruir tudo e todos."
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Ter nascido diferente, fez com que a pequena S/N tivesse uma infância miserável. Ela não podia brincar com as outras crianças, não podia sair de sua casa durante o dia de sol, sua pele era sensível de mais — sua mãe dizia.
Ela não entendia, mas sabia que um dia, ela seria livre. Mas ela não esperava que esse dia chegaria tão cedo.
( ... )
S/N e sua mãe haviam saído de casa assim que anoiteceu. As duas sempre iam para a floresta colher ervas para chás e poções. Era a melhor parte do dia para S/N.
— Querida, não vá muito longe. — Pediu a mulher mais velha.
— Pode deixar, mamãe. — A garotinha sorriu.
A garotinha viu um pequeno ser brilhante e por distração, acabou se afastando de mais de sua mãe. Quando o ser brilhante desapareceu, a menina olhou em sua volta, mas tudo o que vía era a escuridão da noite.
— Mamãe?!
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Agora: S/N on
Eu nunca tinha parado para pensar naquela noite. Por algum motivo, eu preferia simplesmente fingir que nunca havia acontecido.
Agora eu vivo uma vida solitária. As pessoas e até mesmo as outras criaturas, tinham medo de mim. Alguns tentavam me matar, mas eu sempre conseguia fugir.
Nunca entendi o motivo, mas também nunca procurei saber o por quê eu era diferente.
Conforme eu fui crescendo, mudanças foram acontecendo. Descobri que sou metade vampira e metade bruxa. Apesar de sempre ouvir que só existiam bruxos, eu sabia que eu era uma exceção.
Havia boatos de um bruxo poderoso, que matava por recompensa na cidade. Meu receio era que ele viesse atrás de mim. Não sabia se eu poderia lidar com ele.
Eu estava na feira comprando alguns mantimentos quando ouvi o som de cascos de cavalo no chão. Por já estar a algum tempo na pequena cidade, eu conhecia todos ali, e eu sabia que esse cavalo não pertencia a nenhum morador.
O cheiro forte impregnou minhas narinas. Eu nunca havia sentido esse cheiro antes. Não era humano.
Ao olhar para a entrada da feira, vi o tão falado bruxo.
Não sei se ele me sentiu, pois nossos olhos se encontraram. Vi ele franzir o cenho e logo dar alguns pessoas em minha direção. Assustada eu corri para longe.
'Ele veio me caçar? '
Resolvi voltar para a cabana onde eu estava ficando. Eu teria que arrumar minhas coisas e partir imediatamente. Meu medo era que eu, apesar de ser um ser poderoso, não pudesse lidar com o experiente Lobo Branco.
Quando estava a alguns metros da cabana, puder ouvir e sentir o cheiro do bruxo. Corri mais rápido que pude, mas a neve não facilitava.
Sem conseguir antecipar, senti meu corpo ser jogado ao chão. O peso do corpo do bruxo me deixava sem ar.
— O que é você? — Ele perguntou, aproximando sua faça de prata de meu pescoço.
Não respondi por medo, mas assim que olhei em seus olhos vi a confusão em sua face.
Nossos olhos tinham a mesma cor e por mais que isso era a unica coisa que nos tornava parecidos, ele pode me identificar.
— Impossível. — Ele murmurou ainda me olhando.
— Por favor, não me machuque. — Pedi.
O bruxo aos poucos foi se afastando e assim que ele estava longe o suficiente, eu levantei.
— Eu sou uma híbrida. A criança amaldiçoada pela lua. — Respondi.
— Pensei que isso fosse apenas um mito. — Ele falou.
O bruxo parecia meio atordoado com a revelação.
— Pois não é. Infelizmente. — Falei.
Sem esperar ele dizer mais alguma coisa, me virei em direção a cabana. Pude sentir ele me seguir mas eu não sentia perigo vindo dele.
Entrei na cabana e retirei minha capa. O fogo da lareira ainda estava acesso e com isso deixava o lugar de apenas um cômodo aquecido.
Olhei para o bruxo parado na porta e fiz um sinal para ele entrar. Com passos calmos ele entrou e sentou na cadeira em frente a mesa velha de madeira.
— A quanto tempo você está aqui? — Ouvi ele perguntar.
— Algumas semanas. — Respondi.
Ele parecia estar me examinando.
— Não precisa melhor assim. Eu não saio por aí devorando pessoas como as histórias dizem. — Dei de ombros.
— Qual é o seu nome? — Ele perguntou.
— S/N. E o seu, Lobo Branco? — Resolvi perguntar.
— Geralt.
Eu sentia que podia confiar nele, e foi isso que eu fiz.
Por mais estranho que parecia, nós dois nos dávamos bem e durante alguns meses Geralt voltava para a minha cabana. Ele chegou ate a trazer seu amigo bardo.
Ele me contava sobre suas aventuras quando voltava. Nos tomamos bons amigos e depois bons amantes.
Fim!
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Ok, eu sumi. Tive alguns problemas por esses messes e não pude vir aqui atualizar. Esse pedido já está pronto faz um tempinho mas não estava podendo postar. Fiquei sem celular e por um milagre eu resolvi escrever o pedido direto aqui no Wattpad, então não perdi ele.
Enfim, só queria me desculpar.