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Capítulo 14

Quando percebo que não morri, tento abrir meus olhos, mais a claridade do ambiente faz com que os feche imediatamente. Então tento me levantar, porém me sinto fraca o suficiente para não prosseguir com a idéia.
— não precisa levantar! — Erick me fala sentado em uma cadeira, do lado oposto da cama. Reconheci o ambiente, mais como chegamos até aqui ?
— mais como ? — falei confusa.
— não me pergunte. — Erick sorriu. — mais não deveria  se importar com  isso agora.
— faz muito tempo que estamos aqui? e se meu pai... — tento me levantar, mais sinto uma dor horrível. — aiiii ahhh! — gemi.
— ele saiu logo depois... Bom, ele e meu pai saíram em uma excursão, provavelmente estão analisando uma nova proposta de combate.
— seu pai ? Mais ele não pode sair assim. — rapidamente uma esperança de que algo, em tudo aquilo, valeu a pena, então sorri. — como eles te comunicaram ?
— seu pai me chamou, então me deu o cargo de sub general. Nem sabia que existia esse cargo. — erick, então deu um leve sorriso. — Quando meu pai estiver fora eu comando.
— que notícia maravilhosa! — sorri. — tipico do meu pai, fazer algo tão ridículo.  — então o que fazemos realmente é grave, a ponto de você ganhar um cargo tão importante.
— eu não pensava igual a você! Mais quando chegamos aqui hoje, pude perceber o quanto as coisas evoluíram por aqui.
— isso é bom, não é mesmo? — o perguntei. Com muito esforço me levantando para sentar-me no colchão.
— de certa forma, é perceptível que já não somos uma população tão pequena. E que esses constantes desfalques, nos reinos dominados chamaria atenção, em qualquer momento. — Erick me falou ao colocar uma dose de Whisky, que estava sobre uma pequena mesa,  próximo a ele.
— como ? O que quer dizer? Que estamos sendo procurados é isso? — estava  incrédula, como seria possível.
— ainda não! Mais se acontecer novamente, de atacar-mos, será óbvio que culparam você de imediato ! E dessa vez vão querer arrancar de você o destino exato, para onde essas pessoas  vão.
— entendo! — consigo me levantar e sentar-me. Erick joga para mim uma camisola longa e de tecido leve, para vestir. Tiraram minhas roupas, para que fosse possível fazer o curativo em minhas costas. Solto o lençol que seguro para cubrir- me, ponho a  camisola. Erick pega em minha mão e me ajuda a ficar de pé.
— olha como você está ! Me perdoa ? — Erick olha para mim com raiva, por ter caído nas minhas palavras,nos dois sabíamos que terminaria comigo nessa situação. — por favor me perdoa?!
— não é culpa sua imbecil, já falamos sobre isso, não seja idiota por favor! — falo passando por ele. — vamos! Preciso vê-la!
— não será preciso ir até mim! Minha querida! — quando me viro, e olho, diante de mim está uma senhora, com semblante pesado, direcionado a mim.
— como está se sentindo? — ela me perguntou.
— um pouco cansada, e muito dolorida. — ela se aproxima e lhe dou um abraço.
— você não pode se arriscar tanto minha criança! Seu pai ainda a possui, por  enquanto.
Ela se senta sobre a cadeira que Erick  estava mais cedo, põe seu cajado sobre a pequena mesa e me chama para perto de si, eu vou próximo a ela, e deito minha cabeça em seu colo, ela levemente põe as suas mãos  sobre os meus cabelos, ela com certeza fazia parte das pessoas que eu amava, assim como nana, me dava o carinho que eu nunca ganhei do meu pai.
— seu pai foi muito cruel dessa vez, tenha muito cuidado com suas atitudes daqui por diante, ele tentará lhe castigar a todo custo!
— mais ainda ? — perguntei fanhosa.
— sim minha querida, você o enfrentou da pior maneira, ele é um tirano orgulhoso. Para pessoas assim, ser contrariado ou enganado é algo terrível para o ego.
— não vai mais acontecer. Não tão cedo. —  falei.
— certo. Tenha paciência com o que virá meu pequeno anjo.
— com o que virá? Mais o que ? — virei para olhar em seu rosto, que estava olhando para Erick.
— meu menino, você terá que ser  audacioso, agora está em uma posição que exige mais de você. Se fizer tudo corretamente, conseguirá contorna-los.
— entendi! —erick falou.

Demoramos mais um pouco com a vovó rossaro. Todos ali, a chamavam de mãe porque, era a pessoa mais velha da vila, vila que por sinal estava crescendo muito, realmente, vendo com outros olhos, incomodaria muitos reinos que soubessem de sua existência. Nos arrumamos, e fomos para a fogueira, Erick teve que voltar para o castelo rapidamente, já que agora suas obrigações estavam maiores, e eu teria de me recuperar, para poder voltar para o castelo.